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Região / Saúde

Saúde de São Vicente quita mais de R$ 21 milhões em dívidas e paga salários atrasados

Da Redação

A Secretaria da Saúde (Sesau) de São Vicente conseguiu liquidar mais de R$ 21 milhões de passivos deixados por administrações anteriores. Ao iniciar a atual gestão, em janeiro de 2021, além dos salários dos servidores (de dezembro) em atraso, o montante de dívidas herdadas, referentes ao período de 2013 a 2020, somava mais de R$ 30 milhões.

Com a situação financeira crítica, acúmulo de dívidas, unidades sem material para atendimento e, ainda, uma pandemia instalada no país e no mundo, a Sesau viu como única alternativa adotar medidas emergenciais. As prioridades eram o pagamento dos servidores, a continuidade dos serviços e o resgate da credibilidade junto aos credores, para restabelecer o fluxo de fornecimento.

A Secretaria de Saúde conseguiu garantir os salários atrasados, estudou e renegociou todos os contratos de locação e de prestação de serviços, com cada credor. Foi instaurada, pelas equipes dos departamentos jurídico e financeiro, uma análise criteriosa de termo de referência, para que as compras fossem efetuadas adequadamente, evitando o desperdício.

O almoxarifado central, importante departamento responsável pelo recebimento e distribuição de materiais e insumos, foi alvo de um controle sério e rigoroso, e recebeu ajustes relevantes para o desempenho de suas atividades.

Para a retomada da carteira de fornecedores, foi realizada uma programação para pagamento de 245 credores, de forma cronológica. Na receita mensal, foram encaixadas despesas anteriores, para quitação. Outra medida importante foi o restabelecimento de recursos estaduais de saúde que estavam atrasados, gerando uma receita em torno de R$ 1 milhão.

Além dessas iniciativas, a Sesau iniciou a informatização de toda a rede de saúde, que agiliza os serviços para o usuário, melhora o faturamento e acrescenta mais receita ao Município. A pasta ainda buscou novos recursos no Fundo Nacional de Saúde, especialmente por meio de emendas parlamentares federais, estaduais e municipais.

Ao final de setembro, dívidas que somavam mais de R$ 21 milhões foram pagas, junto com alguns valores menores, que variavam de R$ 100 a R$ 3 mil. A Sesau conseguiu reduzir essa dívida para pouco mais de R$ 8 milhões.