Um assunto deve esquentar a mesa política na cidade de Bertioga. A Câmara aprovou um projeto para a criação de uma Comissão de Assuntos Especiais (CAE) para apurar as causas da paralisação das obras de ampliação do Hospital de Bertioga e da instalação de dez leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no município.
O vereador que apresentou o requerimento, anexou em sua indicação um documento de 2018, com informações passadas pelo então na época secretário municipal de Saúde, Jurandyr Teixeira das Neves, apontando que o valor inicial orçado da obra era de R$ 8,4 milhões, sendo R$ 4 milhões seriam custeados pelo Estado.
Ainda de acordo com o anexo, a municipalidade estaria, em tratativas com a Secretaria de Saúde do Estado para obter o resto do recurso, pois, o projeto deveria ser readequado, seguindo uma nova resolução do Ministério da Saúde e que a nova estimativa para as obras era de R$ 11 milhões.
A Prefeitura informou que a ampliação do Hospital Municipal de Bertioga foi objeto de um convênio entre a Prefeitura e a Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo. O valor total da obra foi estimado em 8.489.913,57, porém o convênio firmado correspondeu ao valor parcial de 4 milhões.
Segundo a municipalidade, é importante frisar que a Prefeitura, desse o início da gestão, elaborou novo plano de trabalho para pleito dos valores faltantes para término da obra. Todo o trabalho foi tratado com SES através da DRS IV. As tratativas técnicas e administrativas foram superadas e tivemos aprovação do pleito.
O Processo aguarda avaliação e deliberação orçamentária do Governo do Estado. No projeto há previsão de 10 leitos de UTI adulto.
Já quanto aos casos de urgência, a Administração informou que, a emergência que chegam no Pronto Atendimento do HMB, todos são atendidos pelo equipe, e se o caso condiz com o que chamamos de Vaga Zero, o paciente após estabilização é transferido para hospital de referência da Baixada Santista.