O crime ocorreu na noite do último sábado (14), no apartamento que viviam no bairro Aparecida. A nutricionista Betina Grusiecki registrou boletim de ocorrência contra o companheiro por lesão corporal, ameaça, injúria e violência doméstica. O parlamentar nega as acusações.

Foto: Facebook / Delegado da Cunha
Por Vinícius Farias
O deputado federal Carlos Alberto da Cunha, conhecido como Delegado da Cunha (PP-SP), foi acusado de violência doméstica, lesão corporal, injúria e ameaça contra a própria namorada, no último domingo (15), em Santos. O parlamentar nega as acusações.
O crime ocorreu na noite do último sábado (14), por volta das 21h, no apartamento que viviam, na Rua Ricardo Pinto, no bairro Aparecida. A vítima, a nutricionista Betina Raísa Grusiecki Marques, de 28 anos, relatou que as agressões começaram durante uma discussão e que Da Cunha ingeriu bebida alcoólica. O casal mantinha uma união estável há três anos.
De acordo com o depoimento dela, após beber, Da Cunha xingou ela de “putinha”, falou que ela não servia para nada e a ofendeu chamando-a de “lixo”. A mulher também disse que o delegado bateu a cabeça dela contra a parede enquanto apertava seu pescoço, fazendo com que ela desmaiasse.
Betina disse que quando acordou, viu o homem voltar em sua direção e, para se defender, jogou um secador de cabelos nele. Porém, não foi o suficiente, pois Da Cunha voltou a agredi-la e ameaçou matar ela e a mãe dela a tiros.
No BO, ela ainda afirma ter ciência de que o deputado Carlos Alberto Da Cunha já agrediu a ex-esposa.
A vítima pediu uma medida protetiva de urgência. O caso foi registrado no 3º Distrito Policial (DP) de Santos e deve ser investigado pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) do Município.
Em nota, a assessoria de imprensa do deputado disse que ele nega veementemente as acusações. Segundo a nota, “houve uma discussão, em meio a comemoração de seu aniversário, mas em nenhum momento ocorreu qualquer tipo de violência física de sua parte”.
O comunicado diz ainda que “os fatos ficaram comprovados no decorrer do inquérito policial”.