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Região / Cotidiano

Literatura infantil: o encantamento pelas mãos dos contadores de histórias

Da Revista Online Mais Santos

O ser humano é um contador de histórias por excelência, ou pelo simples desenvolvimento de suas habilidades de comunicação e fala. São histórias familiares, “deouvir dizerâ€, causos, trocas de experiências vivenciadas e até situações muitas vezes fantásticas, com fartas doses de exagero e sem “falsa humildadeâ€.

E tudo isso não é privilégio destes tempos: faz parte da tradição de vários povos, quando narrativas orais são passadas de geração a geração desde
o início da humanidade.

Assim é que neste 18 de abril, Dia Nacional do Livro Infantil, a literatura ganha mais e mais espaço entre os pequenos, a partir dos contadores de histórias. Pedagogos, professores ou autodidatas, pelo simples prazer de fazer as crianças vibrarem e se emocionarem com as aventuras contadas, todos sabem tirar o melhor proveito dos valores que passam através dos enredos.

“O contador de histórias cria imagens que ajudam a despertar as sensações e a ativar no ouvinte os sentidos: paladar, audição, tato, visão e olfato. Assim, suas narrativas são carregadas de emoção e repletas de elementos significativos, como gestos, ritmo, entonação, expressão facial, silêncios… Esses elementos proporcionam uma interação direta com o público e implicam improvisação e interpretaçãoâ€, define a educadora mineira Maria Elisa de Araújo Grossi, do Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita, da Faculdade de Educação da UFMG.

Para a profissional, todo professor pode se tornar um contador de
histórias. “No início, basta que ele leia diferentes tipos de histórias
para os alunos. Aos poucos, ele vai se apropriando das narrativas e
começa a querer contar aquelas de que mais gosta. Cada contador,
usando suas habilidades, encontra a sua forma de contar histórias
e começa a dar vida a elasâ€.

Estará criado aí o incentivo e o laço definitivo da criança com a leitura: durante a contação, ela exercita a fantasia e a imaginação, criando uma intimidade com a leitura. A médio e longo prazos, isso reverterá em fluência e habilidade na produção de textos, redações e diálogos. É que, quando a mágica do gosto pela literatura acontece, o contato intenso com o seu idioma nativo imediatamente expande o seu vocabulário. Simples assim.

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