Da Redação
O Juiz da 1ª Vara da Fazenda deu cinco dias para a Secretaria de Segurança Pública estadual se posicionar sobre quais medidas já tomou para o cumprimento da liminar de interdição do Palácio da Polícia em Santos. Denúncias do Sindicato dos Funcionários da Policia Civil de Santos e Região, apontam uma série de problemas estruturais na edificação.
“É uma luta que vem desde 2015, quando entramos com a primeira ação e ainda teve uma ação complementar no ano passado que deu origem a liminar de interdição do Palácio e que vem sendo discutida”, diz o presidente do Sinpolsan, Marcio Pino.
Relatórios elaborados por engenheiros mostram problemas em vários pontos do prédio. “Infelizmente, o Estado vem empurrando com a barriga, não dando nenhuma solução ou, ao menos, tentando mostrar empenho para solucionar o problema. Agora, aguardamos o pronunciamento da Fazenda. Embora, nós que trabalhamos sabemos que não mudou nada. As condições estão piores por causa do tempo”, explica o sindicalista.
Outro problema
O sindicato também entrou com outra ação onde a juíza da 3ª Vara deu 15 dias para o diretor do Deinter-6, Manoel Gatto, apresentar uma lista nominal e atualizada de todos os policiais civis que receberam a entrega individualizada do colete balístico, com a especificação da data de validade de cada um.
Esta é outra denúncia feita pelo Sinpolsan, pois foram descobertos coletes à prova de balas vencidos e sendo utilizado pelos policiais. “Antes de toda a ação tentamos o diálogo, porém não houve sinalização do Governo. Sendo assim, fizemos manifestação que foi noticiada por inúmeros veículos de comunicação. Como mesmo assim não tivemos nenhuma abertura para conversa, entramos com a ação judicial”.
“A principal luta em ambas as ações é pela melhora na condição de trabalho e aumentar a segurança aos policiais”, finaliza Pino.
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