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Santos / Polícia

PF apreende hoje R$2 mi e US$730 mil em Santos durante operação Caixa Forte 2

Na manhã desta segunda-feira (31), a Polícia Federal deflagrou em conjunto com a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), coordenada pela própria PF, a operação Caixa Forte 2. O objetivo é investigar o tráfico de drogas e a lavagem de dinheiro praticados por facção criminosa com atuação em todo o território nacional. Em Santos, a PF apreendeu R$ 2 mi e  US$ 730 mil.

A ação de hoje envolve cerca de 1.100 policiais federais, que cumprem 623 ordens judiciais, sendo 422 Mandados de Prisão Preventiva e 201 Mandados de Busca e Apreensão, em 19 Estados da Federação e no Distrito Federal; além do bloqueio judicial de até R$ 252 milhões. Todos os mandados foram expedidos pela 2ª Vara de Tóxicos de Belo Horizonte/MG.

 - REVISTA MAIS SANTOS

Em Santos, apreensão de R$2 mi e US$ 730 mil. (Crédito: Divulgação) 

Operação Caixa Forte – Fase 1

Os dados obtidos na Operação Caixa Forte – Fase 01, responsável por  (investigação que identificou os responsáveis pelo chamado “Setor do Progresso” da facção, que se dedica à lavagem de dinheiro proveniente do tráfico) revelaram que os valores auferidos com o comércio ilícito de drogas eram, em parte, canalizados para inúmeras outras contas bancárias da facção, inclusive para as contas do “Setor da Ajuda”, aquele responsável por recompensar membros da facção recolhidos em presídios.

A operação identificou 210 integrantes do alto escalão da facção, recolhidos em Presídios Federais. Eles recebiam valores mensais por terem ocupado cargos altos na organização criminosa ou executado missões determinadas pelos líderes como execuções de servidores públicos.

O recebimento deste “auxílio” era praticado através da indicação de contas de terceiros que não pertencem à facção para que os valores ficassem ocultos e fora do alcança do sistema de justiça criminal.

Os presos são investigados pelos crimes de participação em organização criminosa, associação para o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, cujas penas cominadas podem chegar a 28 anos de prisão.