Da Redação
Atualizado às 22h24
O ex-policial militar Jarbas Colferia Neto foi condenado a 19 anos, 7 meses e 6 dias de prisão nesta terça-feira (10), no Fórum de São Vicente, pela morte do ex-atleta de hóquei, Matheus Garcia, de 24 anos, em setembro de 2017. O julgamento começou pela manhã e teve cerca de 12 horas de duração.
Advogado da família do jogador de hóquei, Eugênio Malavasi pedia a condenação por homicídio qualificado. Imagens do crime mostram de forma clara que o ex-PM, antes da execução, mandou com que Matheus se ajoelhasse pusesse as mãos atrás da cabeça, sem direito a defesa.
Segundo a defesa de Jarbas, comandada pelo advogado Alexander Neves, o réu teria cometido o crime sob forte emoção. Tudo por conta de supostas mensagens de cunho sexual, enviados ao telefone da namorada dele, mas que foram vistas pelo assassino de Matheus. Assim, daria razão à tese de ciúme.
O caso
Matheus foi baleado na nuca em 18 de setembro de 2017. Ele frequentava o último ano do curso de Publicidade e Propaganda na Unisanta. Ainda foi encontrado com vida, caído na Rua Nicolau Guirão Perez, mas acabou vindo a óbito a caminho do Hospital Municipal. Matheus integrou seleção brasileira de hóquei, disputando campeonatos fora do País.
Jarbas criou um perfil em uma rede social e se passou pela jovem, para marcar um encontro com Marheus. Ele manteve conversas constantes com o jogador de hóquei durante seis meses, e finalmente conseguiu convencê-lo de um encontro. O local escolhido era a casa de uma suposta prima, em São Vicente.