Da Redação
Há 20 anos, a polÃtica brasileira perdia um de seus grandes representantes, especialmente no perÃodo de redemocratização, nos anos 10980. Em 6 de março de 2001, morreu o santista Mario Covas, após uma longa batalha contra o câncer.
Formado em Engenharia pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (POLI-USP), onde foi colega daquele que seria no futuro seu maior adversário polÃtico, Paulo Maluf. Foi na USP que iniciou-se a militância polÃtica do jovem Covas, que seria eleito em 1955 vice-presidente da União Nacional dos Estudantes.Só não exerceu dois cargos: presidente da República e mandatário do Santos FC, seu clube de coração.
Foi deputado federal durante o perÃodo militar iniciado em 1964. Prefeito nomeado de São Paulo, com o apoio do então governador, Franco Montoro. Covas foi eleito senador em 1986 com 7,7 milhões de votos, a maior votação de um candidato a cargo eletivo na história do Brasil até então, participando da Assembleia Nacional Constituinte, que elaborou a Carta Magna de 1988.
Concorreu ao Palácio do Planalto em 1989 pelo recém-formado PSDB, pleito onde ficou na quarta colocação. Derrotado para o Governo de São Paulo em 1990, foi eleito em 1994 e reeleito em 1998. Seu vice era Geraldo Alckmin, que assumiu o comando do estado em suas licenças e e em definitivo após sua morte.
Covas foi sepultado no Cemitério do Paquetá, e seu funeral mobilizou a cidade de Santos, com as pessoas indo às ruas parta as últimas despedidas. As despedidas contaram com a presença do então presidente Fernando Henrique Cardoso.