Da Revista Mais Santos
O Casarão Branco, de belos contornos e muita história, por si só, já seria um perfeito chamariz para quem aprecia uma obra de arte em termos arquitetônicos. Porém, a Pinacoteca Benedicto Calixto é isso e muito mais. É um jardim tão belo quanto acolhedor, é espaço para obras de arte de valor inestimável, é polo de difusão da cultura da Cidade. Além de tudo isso, é ainda antenada com a comunidade e não descuida de um olhar para o futuro.
No comando da Fundação Pinacoteca Benedicto Calixto, que completa 35 anos em 2021, está a santista Angela Helena Duó Da Rocha Elias. Formada em Letras e LinguÃstica, pós-graduada em LÃngua Portuguesa voltada para a Educação e em Direito, ela entende a importância do trinômio Arte, Cultura e Educação para a formação das pessoas e transformação do mundo.
Em um mundo cada vez mais conectado, é de forma online que os saraus se propagaram durante a pandemia. Prova de que, naquele endereço de frente para o mar, tão imponente e marcante como uma obra de seu patrono, o melhor do tempo não passa, mas se reinventa. Melhor para a Cidade que se reconhece nesse espaço. Angela Elias conversou com a Mais Santos. Confira:
Como a Fundação Pinacoteca tem lidado com a retomada de atividades, após tanto tempo de pandemia e com restrições? De que forma precisou se “reinventar†para seguir cumprindo o objetivo de levar Cultura à comunidade?
A Pinacoteca fechou dia 17 de março de 2020 e reabriu por um perÃodo pequeno, entre setembro e dezembro do mesmo ano. Depois, fechou novamente e agora, desde setembro, permanece aberta de forma integral. A frequência vem aumentando a cada dia. Para cumprir com nossos objetivos, precisamos ter criatividade e trabalhar com novas opções de acesso do público à Pinacoteca, o que se alcançou pelas lives.
Os saraus, transmitidos online, viraram marca registrada durante a pandemia. A boa aceitação surpreendeu?
No inÃcio das transmissões online, as pessoas ainda sentiam muita falta do presencial, mas depois tivemos a apresentação de renomados artistas e até mesmo grandes shows internacionais neste formato. Isso ajudou a popularizar muito esse tipo de exibição e embarcamos na onda dessa opção. Foi preciso nos adequarmos com treinamento, equipamento e conhecimento. Ao final, tudo acabou dando certo.
Confira a entrevista completa no link.
Foto: Guilherme Santi