O “petista” de 42 anos, foi condenado a 25 anos, dois meses e 12 dias de cadeia, por matar o amigo “bolsonarista”. O caso aconteceu em 4 de outubro de 2022, no bairro Nova Itanhaém, em Itanhaém.
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Por Vinícius Farias
Um homem de 42 anos, foi condenado a 25 anos, dois meses e 12 dias de prisão, nesta quinta-feira (20), por matar o amigo em uma discussão política. O “petista” Luiz Antônio Ferreira da Silva, foi condenado por homicídio qualificado por motivo fútil, ao matar o amigo “bolsonarista” José Roberto Gomes Mendes, de 52 anos. A audiência teve início às 10h e terminou por volta das 15h.
O caso aconteceu em 4 de outubro de 2022, no bairro Nova Itanhaém, em Itanhaém. Na data do ocorrido, o homem vestia uma camiseta com a foto do ex-presidente quando foi assassinado.
O juiz da 1ª Vara de Itanhaém, Paulo Alexandre Rodrigues Coutinho, condenou Luiz Antônio inicialmente a reclusão em regime fechado. O júri composto por sete pessoas, sendo cinco mulheres e dois homens, decidiu, pela maioria de votos, que o acusado foi responsável pelo homicídio e também acrescentou o motivo fútil como agravante
Sobre o caso
O caso aconteceu dois dias após o primeiro turno das eleições presidenciais de 2022, onde Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Messias Bolsonaro (PL) disputavam o cargo de presidente do Brasil. Os amigos, que moravam juntos há cinco anos, começaram a brigar, por conta das divergências políticas enquanto faziam o almoço, quando Luiz Antônio matou José Roberto a facadas. Após o “petista” ser detido, ele confessou ter assassinado o “bolsonarista”.
Assim que os policiais chegaram na cena do crime, eles encontraram o corpo de José Roberto ensanguentado, e com oito marcas de facadas visíveis.
Durante o relato do réu à PM, ele informou que eles faziam a comida, até que a vítima teria dito que “todo petista era ladrão”. Ele disse que em resposta falou que “estava comendo a comida que o petista comprou”.
Em seguida, se iniciou uma confusão, onde os dois entraram em luta corporal, até que o José pegou uma faca. Luiz disse ter tomado o objeto da mão da vítima e o golpeou.
O caso foi registrado na Delegacia de Investigações Gerais (DIG).