O caso ocorreu em continuidade da Operação Escudo, no bairro Sítio Cachoeira. Até o momento, 24 pessoas morreram durante a ação policial.
Foto: Folhapress
Por Vinícius Farias
Um criminoso, de 31 anos, foi morto em confronto com a PM, em Guarujá, na tarde desta terça-feira (29). O caso ocorreu em continuidade da Operação Escudo, no bairro Sítio Cachoeira. Até o momento, 24 pessoas morreram durante a ação policial, que começou no dia 28 de julho após a morte do PM da equipe de Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) Patrick Bastos Reis, na cidade.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), os agentes realizavam patrulhamento quando avistaram um criminoso com uma arma longa pendurada no ombro. Houve troca de tiros e o homem foi baleado.
Após ser atingido, ele foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento da Rodoviária, mas não resistiu aos ferimentos. Os policiais apreenderam uma submetralhadora, um carregador de munição e um rádio comunicador.
Segundo a SSP, a Polícia Civil solicitou o trabalho da perícia no local dos fatos e nas armas dos PMs e do suspeito.
O caso foi registrado como morte decorrente de intervenção policial, homicídio tentado e posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito na Delegacia de Polícia de Guarujá.
Operação Escudo
A Operação Escudo teve início no dia 28 de julho após a morte do soldado da equipe de Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), Patrick Bastos Reis. A ação policial conta com 24 mortos e 709 pessoas presas. Deste total, 272 eram procurados pela Justiça e estavam foragidos pelos mais diversos crimes, como tráfico de entorpecentes, roubo, furto, estelionato, até sequestro e homicídio.
Também foram apreendidas 90 armas, entre pistolas e fuzis, e 928,2 kg de drogas.
Por determinação da SSP, todos os casos de morte decorrente de intervenção policial são investigados minuciosamente pela DEIC de Santos e pela Polícia Militar por meio de Inquérito Policial Militar.
Todo conjunto probatório apurado no curso das investigações, incluindo as imagens das câmeras corporais, está sendo compartilhado com o Ministério Público e o Poder Judiciário