Policiais da Companhia de Polícia Militar Ambiental Marítima (Ciamar) do 3° Batalhão de Polícia Ambiental do Estado de São Paulo, localizaram uma rede de pesca do tipo boiada, durante patrulhamento marítimo em Mongaguá. Nenhum pescador foi identificado nas proximidades, mas esse tipo de rede é proibida, pois oferece risco à navegação e aos banhistas.
Segundo informações da Polícia Militar, o flagrante ocorreu no interior da Área de Proteção Ambiental Marinha Litoral Centro, setor Carijó. A rede ou petrecho apreendido mede 500 metros de comprimento. De acordo com eles, várias espécies da fauna marinha estavam enroscadas na rede, ainda vivas, e foram devolvidas ao mar, como os peixes Robalos, Bagres e Pampo.
Em seguida, os policiais abordaram também uma embarcação com três tripulantes manuseando uma rede de pesca de emalhe, de 500 metros de comprimento, a menos de uma milha da costa, o que proibido por lei.
Durante a fiscalização, a equipe constatou que nenhum dos tripulantes possuía a carteira de pescador, sendo autuados por pescar em local proibido e sem a autorização do órgão ambiental competente, totalizando R$ 8.400,00 em multas, além da apreensão da embarcação e a rede de pesca.
Denúncias podem ser feitas pelo telefone (13) 3348-4774

Flagrante ocorreu durante patrulhamento embarcado por toda costeira da APAMLC – Área de Proteção Ambiental Marinha Litoral Centro (Fotos: Divulgação/Ciamar)

Caraguatatuba
Policiais Militares da Ciamar também apreenderam redes irregulares na orla de Caraguatatuba, no Litoral Norte, durante patrulhamento.
A primeira rede de pesca, com 50 metros de comprimento, do tipo emalhe armada na superfície (boiada), foi constatada pela praia do Indaiá, onde um homem estava retirando o petrecho da água, sendo que após vistoria, foi identificada a falta de licença de pescador profissional, resultando na apreensão do petrecho e elaborado advertência em desfavor do infrator.
Em seguida, na praia do Porto Novo, outras duas redes com as mesmas características, porém uma com 50 e outra com 40 metros de comprimento, foram localizadas, armadas em profundidade incompatível com a altura dos petrechos, sem plaquetas de identificação, ou pescador nas proximidades, contrariando a legislação vigente, não sendo possível identificar os responsáveis, realizando imediatamente a recolha e apreensão do material. Diversas espécies da fauna ictiológica enroscados nos petrechos, ainda vivos, foram devolvidos ao mar.

