O Vão Cultural do Parque Anilinas vai ter mais um domingo de boa música e dança. Neste dia 29 às 15h é a vez da Banda Sinfônica, Cia de Dança de Cubatão e do Grupo Rinascita se apresentarem dentro do projeto “Música no Parque”. Com entrada gratuita, a ideia é divulgar o trabalho dos Grupos Artísticos que retomaram as atividades em agosto.

A Banda Sinfônica, sob a batuta do maestro titular Marcos Sadao Shirakawa, traz um repertório eclético unindo a música erudita, pop e MPB. Terá “Continental Overture”, de Johan de Meij, soando os poderosos metais da Sinfônica. Depois, canções de tocar o coração em uma parceria com os cantores convidados Daniela Martins, Deblas Alves e Fabrício Rodrigues com o programa que vai trazer “Universo do teu corpo”, de Taiguara; “Isto aqui o que é”, de Ary Barroso; “País tropical”, de Jorge Ben Jor.

Já o universo pop/rock aparecerá em “Can you fell the love tonight”, de Elton John, e “Hey Jude”, dos Beatles. “São músicas que a banda Sinfônica apresentou em outros espetáculos ao longo dos anos. Esse apanhado de grandes sucessos é para relembrarmos junto ao nosso público, algumas das obras musicais que já realizamos. E vem muita coisa nova por aí”, avisa o regente. Com uma história de quase 50 anos de existência, a Sinfônica é um patrimônio da cidade e já se apresentou em vários teatros do Brasil e até no exterior, na Ã�ustria.

Música Antiga, um passeio pela história – Já o Grupo Rinascita vai apresentar sua Música Antiga em um passeio pela Europa renascentista e medieval. Canções como “Ein Schottisch Tanz”, de Willian Brade; “Courtly Masking Ayres”, de John Adson; “La Brosse”, de Pierre Attaingnant; e “Pastyme with good Company”, de King Henry VIII. Outras canções de compositores anônimos como “Il trotto” e “Miri it is”, do século XIII também serão destaque sob direção artística de André Farias.

O diferencial desse grupo não são apenas as melodias, mas o instrumental que é idêntico ao utilizado entre os séculos XIII a XVI. “São alaúdes, violas da gamba, guitarra barroca, flautas de madeira, percussão renascentista, tudo réplica dos instrumentos musicais da época. Nossa ideia é mostrar que nosso trabalho é fruto de muita pesquisa”, informa Farias.

A premiada Cia de Dança – Já a Cia de Dança de Cubatão levará uma pequena mostra do que tem realizado Brasil e mundo afora. Serão duas coreografias: “Mix Country”, em uma interpretação bem humorada de clássicos da música country, misturando estilos e demonstrando a versatilidade dos bailarinos, e “Jazz Pop”, em uma vigorosa interpretação de “Up town funk you up”, de Bruno Mars.

Com coreografias de Zeca Rodrigues e direção artística de Vanessa Toledo, a Cia tem muitos prêmios em seu portifólio. Os últimos foram o bicampeonato na categoria jazz avançado no Festival de Dança de Joinville (2018-2017), medalha de ouro no Festival Valentina Kozlova, em Nova York, além de muitos outros prêmios em festivais nacionais.

As apresentações integram o projeto Música no Parque. Criado para reconhecimento e fortalecimento do Parque Anilinas como espaço de lazer por meio da cultura, fomenta a arte e a criação de plateias com as apresentações dos Grupos Artísticos de Cubatão.

Novo modelo de gestão

A Banda Sinfônica, Cia de Dança e Grupo Rinascita fazem parte dos Grupos Artísticos de Cubatão que retomaram as atividades agora em agosto com um novo modelo de gestão. Estão incluídos, ainda, a Banda Marcial de Cubatão e Corpo Coreográfico, Coral Zanzalá e Coral Raízes da Serra. Agora, os Corpos Estáveis funcionam por meio de dois termos de fomento. Os recursos serão destinados pela Prefeitura às organizações sociais civis sem fins lucrativos Associação de Amigos da Banda Sinfônica de Cubatão (AMBSC) e Associação de Amigos da Banda Marcial de Cubatão (Asabamc).

Com isso, os Grupos serão mantidos até o fim do ano por meio de emendas impositivas da Câmara direcionadas pelos vereadores Érika Verçosa, Wilson Pio, Rodrigo Ramos Soares (Alemão), Ivan Hildebrando, Anderson de Lana Andrade e Marcio Silva Nascimento (Marcinho), com aditivo financeiro da Secretaria de Cultura. Com isso, todos os participantes dos Grupos passam a ser microempreendedores individuais (MEI), fortalecendo os artistas e gerando a profissionalização.