Da Redação
O governo de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (11) a ampliação das medidas restritivas para todo o Estado. A chamada fase emergencial do Plano SP irá da próxima segunda-feira (15) até o dia 30 deste mês e impõe toque de recolher durante a noite e limitação até para serviços essenciais. Além disso, estão proibidos o acesso à praia, celebrações religiosas e atividades esportivas coletivas, como os campeonatos de futebol.
O anúncio acontece um dia depois de o Brasil ter registrado recorde de óbitos por Covid-19 em 24 horas: 2.349. Em São Paulo foram 469. Foi a segunda maior marca de mortes diárias, só abaixo do total de terça-feira (9), quando o Estado registrou 517 mortes. Segundo o governo, 53 cidades do Estado estão com 100% de ocupação dos leitos de UTI.
De acordo com a fase emergencial, além da proibição às celebrações religiosas e atividades esportivas, não poderão funcionar lojas de materiais de construção e serviços de retirada de todos os setores.
Órgãos públicos, escritórios e qualquer atividade desde que o setor não seja essencial só poderão funcionar no sistema de tele-trabalho.
Não está autorizada a entrega de alimentos e produtos ao cliente no estabelecimento comercial. Serão permitidos somente serviços de drive thru (entre 5 e 20 horas) e delivery 24 horas para restaurantes e outros estabelecimentos comerciais.
As escolas estarão abertas apenas para alimentação e distribuição de materiais e chips, mas com agendamento prévio.
Toque de recolher
O governo de São Paulo também determinou o toque de recolher em todo o Estado entre 20 horas e 5 horas do dia seguinte. Além disso, estão proibidos uso de praias e parques e de qualquer aglomeração. O uso de máscara é obrigatório em todos os ambientes, internos e externos.
Escalonamento
Na tentativa de evitar aglomerações no transporte público, o governo de São Paulo recomenda um escalonamento do horário de entrada no trabalho para três setores: das 5 às 7 horas para trabalhadores da indústria; das 7 às 9h para trabalhadores de serviços; das 9 às 11h para trabalhadores do comércio.
Fotos: Divulgação/Governo de São Paulo