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Região / Economia

Redução do Custo Brasil e reformas estruturantes são tema de live promovida pelo LIDE

Da Redação

Um Estado mais enxuto, competitivo e com uma legislação que favoreça quem deseja empreender. Esse é o desafio lançado – e esperado pelos empresários – que participaram do LIDE LIVE, nesta quinta-feira, com o tema Os desafios para melhorarmos o Custo Brasil, o evento online exclusivo para filiados e convidados das unidades LIDE Noroeste Paulista, Litoral Paulista, LIDE Campinas e LIDE Ribeirão Preto.

A apresentação contou com a presença de Leonardo Durans e Luca Iacoma, representando a Secretaria de Desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviços do Ministério da Economia – o secretário Jorge Lima, cuja presença era prevista, não pôde participar. Para Jarbas Marques Júnior, presidente do LIDE Litoral Paulista, o tema escolhido para o debate é extremamente importante.

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“Todos nós, empresários, sofremos as consequências do Custo Brasil. Temos um sistema tributário complexo, com excesso de burocracia, enormes gargalos logísticos e uma insegurança jurídica que não impulsiona investimentos ao país. E aqui na Baixada Santista, os setores de Porto e Turismo, principais economias da nossa região, são os que mais sofrem. Por isso o tema é tão importante para ser discutido neste momento com os nossos filiadosâ€, pondera.

Explanação e perguntas

Após uma detalhada explanação sobre as ideias do Ministério da Economia sobre os processos necessários para um crescimento econômico consistente, os representantes do Governo Federal deixaram claro que a prioridade é mesmo um Estado mais enxuto e em sintonia com o que o setor produtivo busca. Por conta disso, reformas como a Tributária e Administrativa, bem como ajustes na questão de licenças ambientas, compõem um cenário promissor para o futuro.

“A gente fez uma análise sobre três prismas: horizontalidade econômica; potencial de redução que aquele projeto poderia ter de redução do Custo Brasil; e a viabilidade. No final das contas, queremos um projeto horizontal (impacte a maior parte da economia nacional) e reduza o Custo Brasil, mas que seja viávelâ€, explicou Leonardo Durans.

O Custo Brasil foi calculado com base em um estudo realizado pelo Movimento Brasil Competitivo (MBC), grupo composto por empresas e entidades de diversos segmentos econômicos. Para chegar a esse dado, o estudo comparou a realidade do setor produtivo brasileiro com a dos 37 países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Foram identificados 12 fatores críticos que impactam no custo dos produtos feitos no país, entre eles as dificuldades para abertura e financiamento dos negócios, custos para emprego de mão de obra, deficiências de infraestrutura, acesso a insumos e energia, insegurança jurídica e excesso de burocracia.

“(O projeto de) Reforma Tributária é o mais importante. No entanto, se você demora para aprovar, perde janelas de oportunidades. Tem que dar um primeiro passo. O fatiamento é para agilizar a provação. Além disso, terá um maior impacto, embora seja instrumento de um “cabo de guerra†diversificado. O Governo Federal negocia, mas há vários players interessados. Precisamos do apoio da sociedadeâ€, aponta Luca Iacoma.

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André Ursini, presidente do Complexo Andaraguá, em Praia Grande, se mostrou animado com as perspectivas para diminuição dos gargalos que aumentam o Custo Brasil, por meio das reformas estruturantes. “Se vocês conseguirem andar, vão entrar para a História. Mexer com três reformas: licenciamento, Administrativa e Tributária. Sabemos que não será fácil, mas fiquei animado com o que ouviâ€, pontua.

* O Grupo Liberado Junior de Comunicação é Mídia Partner do LIDE Litoral Paulista.