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Região / Polícia

Agentes impedem entrada de drogas e celulares no CPP de Mongaguá e são agredidos por presos

Da Redação

Três policiais penais do Centro de Progressão Penitenciária de Mongaguá foram agredidos por presos por volta das 17h45 desta sexta-feira (19). Um outro servidor foi atacado ao fazer a contagem dos detentos.

O motivo da luta corporal foi que os agentes impediram que os reeducandos recebessem ilícitos arremessados para o interior daquela unidade.

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, quatro reeducandos que entraram em luta corporal com os servidores foram isolados em pavilhão disciplinar e serão transferidos para outra unidade para cumprimento de sanção.

Os ilícitos, apreendidos em duas mochilas arremessadas por cima do muro, foram: 11 celulares, 25 carregadores, 22 fones de ouvido, 4 baterias, 14 Chips, 16 cabos USB, 01 cabo P2, 335 gramas de maconha e 15 gramas de cocaína.

Os quatro agentes tiveram ferimentos na luta corporal, chegaram a ser encaminhados para atendimento médico no Hospital Vera Cruz, mas passam bem. Foi registrado Boletim de Ocorrência na Delegacia Sede de Mongaguá, sendo realizado exame de corpo de delito para comprovar as lesões. A SAP também instaurou os procedimentos apuratórios de praxe.

Como foi

Quando a sirene de alerta foi acionada para apontar para a possível tentativa de invasão dos ninjas, seis sentenciados quebraram a janela de um dos pavilhões para ter acesso a esse local onde estavam as bolsas. Os policiais penais conseguiram bloquear a pretensão dos detentos, levando-os de volta aos pavilhões, e apreenderam as mochilas.

No entanto, ao retornar para essa movimentação, foram surpreendidos com inúmeros ataques. Um servidor que trabalha no canil do CPP chegou a cair no chão e continuou a receber golpes na cabeça. Ao ver a situação fugir do controle, o diretor de disciplina e o diretor de núcleo intervieram, mas também foram agredidos com socos e chutes.

Um deles fraturou um dedo, enquanto o outro recebeu um soco no rosto e ficou com um hematoma no olho. Mais um policial penal, que atua na carceragem e que estava fazendo o procedimento de contagem dos sentenciados também foi agredido, mas não sofreu ferimentos graves.

Foto: Divulgação Sifuspesp