O crime ocorreu em um apartamento, localizado na Avenida Marechal Mallet, no bairro Canto do Forte, em Praia Grande, na manhã desta terça – feira (25), por volta de 06h30.
Foto: Praia Grande Mil Grau / Reprodução
Por Vinícius Farias
O criminoso João Victor Ferreira Viana de Sousa, de 18 anos, que matou seu pai, o sindicalista Márcio Ferreira Viana de Souza, a marteladas diz que matou o homem por conta de divergências religiosas. O crime ocorreu na manhã desta terça – feira (25), no bairro Canto do Forte, na Praia Grande.
De acordo com o relato de João, a Polícia, ele estava lendo a bíblia, quando seu pai chegou alcoolizado, após ter passado a noite fora. Ele disse ter tido um “ataque de fúria”, quando viu o homem chegando embriagado e pegou um martelo e desferiu diversos golpes na cabeça do pai. Segundo João, ” o pai mereceu morrer.”
Segundo moradores, no apartamento morava somente apenas a vítima e o criminoso, e que, na noite anterior, ouviram brigas entre os dois.
Sobre o caso
O crime ocorreu em um apartamento, localizado na Avenida Marechal Mallet, no bairro Canto do Forte, em Praia Grande, na manhã desta terça – feira (25), por volta de 06h30.
Segundo o Boletim de ocorrência, os policias foram acionados pelos vizinhos, que teriam ouvido diversos gritos e pedidos de socorro. Quando chegaram, os agentes se depararam com a porta entreaberta. O corpo de Márcio foi encontrado coberto por um lençol, com lesões na cabeça.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, nas imagens das câmeras de monitoramento, era possível ver o indiciado, filho da vítima, saindo do local após os fatos. Em diligências, a PM deteve o jovem próximo do endereço dos fatos, em frente a um restaurante, no bairro Boqueirão. O jovem confessou o crime e disse que ” o pai mereceu aquilo”.
O caso foi registrado na CPJ de Praia Grande, como homicídio com dupla qualificação, por motivo fútil e sem chance de defesa para a vítima, podendo pegar de 12 a 30 anos de prisão.