Pela segunda vez Felipe do Nascimento Ferreira, 36 anos, foi preso pela segunda vez por dirigir alcoolizado. Desta vez ele foi parado pela Polícia Militar dirigindo um carro ocupado por outros três homens na Rua Cuiabá, na Vila Nossa Senhora de Fátima.
O veículo foi parado por uma equipe da Guarda Civil Municipal (GCM), durante o patrulhamento, em que flagraram o motorista realizando uma conversão proibida. De acordo com os guardas, eles foram acionados por uma motociclista que achou que seria roubada pelo grupo. Por isso, os agentes decidiram fazer a abordagem do veículo.
Durante a verificação dos fatos, um dos passageiros, de 26 anos, se exaltou e iniciou uma discussão com os guardas dizendo: “guardinha não põe a mão em mim não” e “aqui é o crime, vamos pegar você e sua família”. Ao ser revistado, o rapaz estava com um frasco com líquido transparente semelhante ao entorpecente conhecido como “lança-perfume”. Outros dois passageiros, de 20 e 27 anos, foram revistados, mas nada de ilícito foi encontrado com eles.
Felipe passou pelo teste de bafômetro e foi confirmada a ingestão de bebida alcóolica. Na delegacia ele pagou a fiança de R$ 1,5 mil e foi liberado.
O caso foi registrado como embriaguez ao volante, desacato, ameaça e posse de drogas para consumo pessoal sem autorização.
REINCIDENTE
No ano passado, Felipe foi condenado por causar um acidente de trânsito em julho de 2018, quando a sua namorada de 29 anos e a a sobrinha dela, de 15, morreram. Na ocasião ele também dirigia alcoolizado.
O acidente ocorreu após eles saírem de um baile no bairro Vila Fátima. Segundo o relato de testemunhas, ele teria ingerido bebidas alcóolicas e agredido a namorada antes de sair do local dirigindo o carro em alta velocidade.
Em interrogatório, ele negou essas acusações, e disse que, por conta do acidente, não lembrava se havia ingerido bebidas alcoólicas ou se estava dirigindo em alta velocidade. Ele contou que o acidente ocorreu porque perdeu o controle de direção durante uma briga com a namorada dentro do automóvel, em que ela pulou para cima dele.
Apesar disso, o juiz Alexandre Torres de Aguiar considerou que, “sem sombra de dúvida”, Felipe foi o causador do acidente, principalmente porque ele apresentou diferentes versões do caso no decorrer do processo.
Ele foi condenado a sete anos, nove meses e dez dias de prisão, em regime inicial fechado. O juiz permitiu que o réu tivesse o direito de recorrer em liberdade, por isso, ele está solto.
Imagens: Polícia Civil