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Região / Polícia

Praia Grande quer aprimorar atendimento de casos de exploração sexual de crianças e adolescentes

Da Redação

A Prefeitura de Praia Grande tem trabalho ao longo dos últimos anos na estruturação da rede de atendimento e acolhimento de casos de abusos e exploração sexual de crianças e adolescentes. Uma reunião com representantes de diversos setores debateu o aprimoramento desses trabalhos. O encontro ocorreu nesta terça-feira (18), na sede do Ministério Público da Cidade, justamente no dia nacional que chama a atenção para essa questão.

Participaram das discussões o secretário de Assistência Social (Seas) de Praia Grande, José Carlos de Souza, a diretora da Divisão de Proteção Especial de Média Complexidade da Seas, Ana Maria Bom Frigério, a coordenadora do Centro de Referência Especializado em Assistência Social (Creas) do Município, Alessandra Ramos, os promotores de Justiça praia-grandenses, Carlos Cabral Cabrera e Roberta Bená Perez Fernandez, além da titular da Delegacia de Defesa da Mulher da Cidade, Lyvia Cristina Bonella.

O tema central dos debates foi a implantação de uma escuta especializada na Cidade para o atendimento de crianças e adolescentes que sofreram violências. Na prática, com a estruturação do serviço através de uma articulação intersetorial esses jovens teriam que tratar do tema uma única vez. A partir deste momento, independente do serviço disponibilizado nas áreas da Educação e Saúde, por exemplo, o assunto não seria mais abordado, reduzindo, desta forma, a possiblidade de uma revitimização do indivíduo.

Duas novas reuniões já estão agendadas ainda para este mês de maio para aprofundar o debate de ideias. A criação de um comitê intersetorial e o desenvolvimento de capacitações sobre o tema também fazem parte do cronograma de atividades que ocorrerão em novas etapas.

Em Praia Grande, o Centro de Referência Especializado em Assistência Social, unidade da Seas localizada no Bairro Boqueirão, é responsável pelos atendimentos dessas jovens vítimas. O trabalho reforça a garantia de direitos das crianças e adolescentes como alimentação, educação e saúde, entre outros. A atuação tem ligação direta com órgãos de Segurança, além do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente (CMDCA) e ainda os conselheiros tutelares da Cidade.

Crédito da foto: Reprodução