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Região / Polícia

Segundo a Polícia, o linchamento de um homem, em Vicente de Carvalho não teve motivação em uma suposta “fake news”

De acordo com a Polícia Civil, um dos autores do crime se apresentou espontaneamente na delegacia e foi indiciado. 

 

 

Foto: Arquivo Pessoal / Reprodução

Por Vinícius Farias

Em nota oficial, a Secretaria de Segurança Pública (SSP), informou que o linchamento que matou Osil Vicente Guedes, de 49 anos, não teve motivação em suposta “fake news”. O corpo da vítima foi velado e sepultado na manhã desta terça – feira (09), no Cemitério da Consolação, em Vicente de Carvalho, às 08h da manhã. O enterro foi as 10h30, no mesmo local.

x De acordo com a apuração, o homem é ex – cunhado de Osil. Em depoimento ele disse, que não o acertou com uma paulada e que também não participou do espancamento. De acordo com a Polícia Civil, ele já esteve preso por um ano e oito meses por tráfico de drogas.

 

Relação com a ex – mulher

Em depoimento a Polícia, o irmão de Osil disse, que um dia antes de ser espancada, a vítima havia apanhado a mando da mulher. Segundo ele, no celular de Osil existem áudios que confirmam a briga.

 

Sobre o caso

Vídeo: Reprodução

 

O crime ocorreu no dia 3 de maio, entre a Rua Tambaú e a Avenida Oswaldo Cruz, no bairro Pae-Cará, no Distrito de Vicente de Carvalho. No vídeo filmado por um motorista é possível ver as agressões, com cerca de quatro homens batendo na vítima. Em um determinado momento, um dos agressores arrasta o homem, para o lado da calçada e outro bate na cabeça dele com um pedaço de madeira, fazendo com que ele desmaiasse.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado para atender a ocorrência em questão às 16h43, chegando ao local às 16h48 e encontrando a vítima inconsciente. Foi realizado protocolo trauma no local e a vítima encaminhada ao Hospital Santo Amaro, onde morreu no sábado (06), por morte encefálica.

Segundo a SSP, o caso inicialmente foi registrado como “lesão corporal” no 2º Distrito Policial (DP) de Guarujá, porém, acabou modificado para “homicídio” após a morte de Osil.