Por Luana Magalhães
A Baixada Santista já registrou mais de 10 casos de sarampo apenas no primeiro semestre deste ano. Em Santos, sete estão confirmados enquanto três estão sendo investigados em São Vicente e um em Itanhaém. No ano anterior, nenhum caso da doença foi registrado na região.
Ainda em 2019, A Prefeitura de Cubatão identificou cinco casos suspeitos de contraírem o vírus, mas todos foram descartados após a realização de exames.
As Secretarias de Saúde de Praia Grande, Guarujá e Bertioga informam que não registraram nenhum caso de suspeita da doença. As Prefeituras de Peruíbe e Mongaguá não responderam a solicitação de resposta do portal MAIS SANTOS.
Histórico
Apenas em 2019, 484 casos de sarampo foram confirmados no Estado de São Paulo e 894 permanecem sob investigação. Os números mostram que este é o ano com maior registro desde o último surto da doença, que aconteceu em 1997 onde contabilizou quase 24 mil casos.
O Brasil conseguiu eliminar o sarampo em 2016, mas a importação da doença é sempre um risco. Por conta disso, desde 2018, o país voltou a registrar casos no Estado de Roraima, Amazonas, Pará, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo.
Sarampo
O Sarampo é uma doença contraída por vírus e pode ser passada por meio de secreções expelidas pelo infectado e que se espalham pelo ar.
Os sintomas mais frequentes são febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e manchas avermelhadas na pele. Além disso, o sarampo pode gerar consequências mais graves para crianças menores de cinco anos, adultos maiores de 20 anos ou pessoas com imunodepressão. As complicações que podem ocorrer são a otite média, broncopneumonia, diarreia, encefalite e chega a óbito.