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Região / Saúde

Termo de responsabilidade para quem recusa vacina porque deseja escolher? Há cidades da Baixada que estudam prática

Da Redação

Pelo menos sete cidades do Interior e da região metropolitana de São Paulo estão adotando medidas contra pessoas que rejeitam tomar vacina por desejarem escolher a marca do imunizante.

Na maioria dos casos, a pessoa assina um termo de responsabilidade, mas municípios como São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Embu das Artes foram além: colocaram essas pessoas no fim da fila do calendário de vacinação, fazendo com que elas sejam imunizadas apenas após o final de toda a população adulta.

E na Baixada Santista? O Portal Mais Santos entrou em contato com as prefeituras das nove cidades da Região para saber qual posicionamento pretendem tomar. E tem cidade pensando em fazer algo.

Em Santos, a informação é de que até o momento não há previsão da cidade adotar sanção àqueles que preferem não se vacinar. Em Praia Grande ainda não há estudos nesse sentido. Por sua vez,, o Poder Público em Itanhaém alega que não há lei ou decreto para essa finalidade no município, mas lembra que já fez campanha a respeito do tema, para que não haja escolha de vacina.

Já as Prefeituras de Guarujá e de São Vicente, por meio de suas Secretarias de Saúde, informam que estudam medidas para essas pessoas que desejam escolher o imunizante que vão tomar, caso do termo de responsabilidade.

A Prefeitura de Peruíbe informou que, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, quem não aceita determinada vacina já assina a recusa na ficha do agendamento e, consequentemente, só pode tomar novamente após fazer um novo.

Já a Prefeitura de Mongaguá declara que ainda não registrou casos a respeito do assunto. Por isso, até o momento, apostará em ações de conscientização para toda a população.

Em Cubatão, a Secretaria de Saúde informou que não registrou manifestações de pessoas não aceitando qualquer uma das vacinas disponíveis na cidade: Coronavac, Astrazeneca, Pfizer ou Janssen. E que a oferta de vacinas na cidade busca a imunização do maior número possível de pessoas. Assim, os critérios de distribuição são os seguintes: seguindo orientação do Ministério da Saúde, gestantes não tomam Astrazeneca; por outro lado, como a Janssen é vacina de dose única, as doses desse fabricantes estão sendo direcionadas a pessoas em situação de rua ou com comorbidades, garantindo assim o acesso a quem tem mais dificuldade de locomoção ou vulnerabilidade.

Apenas Bertioga ainda não respondeu ao questionamento da reportagem e, assim que fizer, será incluída neste espaço.

Foto: Divulgação