Da Redação

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) realizou na manhã de segunda-feira (4), vistoria técnica no Túnel Juscelino Kubitschek, que liga a Vila Zilda à Enseada. A iniciativa da Prefeitura de Guarujá, por meio da Secretaria de Infraestrutura e Obras (Seinfra), visa realizar um estudo mais detalhado da atual situação do túnel, onde em julho deste ano ocorreu um desplacamento de rocha, comprometendo a segurança do local.

Com base no laudo técnico do IPT, que será apresentado ao Município nos próximos dias, a Prefeitura poderá elaborar um projeto executivo para promover as intervenções necessárias no local.

Durante todo o dia, dois técnicos do IPT, auxiliados por equipes de apoio da Seinfra e da Secretaria de Operações Urbanas (Seurb), com a utilização de um caminhão com cesto elevatório, da Secretaria de Meio Ambiente (Semam), trabalharam na remoção e refixação de algumas placas de PVC, que revestem as paredes e teto do túnel, viabilizando a vistoria.

A Diretoria de Trânsito e Transporte (Ditran) também foi acionada e implantou a Operação Siga e Pare para melhor direcionar o trânsito local. O túnel foi parcialmente interditado pela Ditran. Motoristas foram orientados a buscar rotas alternativas durante o período em que ocorria a vistoria.

Revestimento do teto cedeu

Em 21 de julho deste ano, o Túnel Juscelino Kubitschek foi interditado pela Prefeitura, após parte do revestimento do teto ceder. O incidente causou a queda de detritos, mas ninguém ficou ferido, porém, a Defesa Civil do Município interditou o trecho, que passou por limpeza, a cargo de equipes da Seurb, para a retirada do material. Um engenheiro foi acionado para avaliar a estrutura do túnel.

Diante do ocorrido, a Prefeitura solicitou ao IPT vistoria técnica para que sejam analisadas as condições da estrutura, que serão apresentadas por meio de um laudo técnico, que vai atestar as obras necessárias ao local.

De acordo com o titular da Seinfra, Adilson de Jesus, com base nesse laudo e sob orientação do IPT, a Prefeitura poderá elaborar um projeto executivo para realizar as intervenções.

Fotos: Helder Lima/PMG