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Santos / Cotidiano

De acordo com o IBGE, Baixada Santista seguiu tendência nacional e também diminuiu número de nascimentos

O número de nascimentos diminuiu nas cidades da da Baixada Santista, no litoral de São Paulo, entre os anos de 2015 e 2016, segundo as estatísticas do Registro Civil 2016, divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Baixada Santista seguiu a tendência nacional de queda no número de nascimentos.

Em 2016, foram registrados 23.858 nascidos, cerca de 5% a menos em relação a 2015, quando foram contabilizados 25.226. Houve uma queda tanto de nascimento de homens quanto de mulheres, de um ano para o outro. A cidade que registrou o maior número de nascimentos em 2016, na Baixada Santista, foi São Vicente com 4.756 bebês. Em seguida, vem Santos com 4.538 e Guarujá com 4.430.

Também houve uma queda no número de nascimentos dentro do hospital. Em 2015, foram 24.889 e, em 2016, 23.732. Em contrapartida, houve um aumento de nascimentos domiciliares. O número saltou de 88 em 2015 para 105 em 2016.

Já em relação aos óbitos, a Baixada Santista registrou 13.792 óbitos em 2016 e 13.371 mortes em 2015, o que representa um aumento de 1,8%. No ano passado, Santos foi a cidade com o maior número de óbitos 6.176. Em seguida, vem Guarujá, com 1.916, e Praia Grande, com 1.885.

 

Brasil

O número de nascimentos registrados no Brasil caiu pela 1ª vez desde 2010, segundo as estatísticas do Registro Civil 2016, divulgadas nesta terça-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento mostra que no ano passado também houve queda no número de casamentos, ao passo que o de divórcios aumentou.

Em 2016, foram registrados 2,79 milhões nascimentos no Brasil, o que representa uma queda 5,1%, ou 151 mil nascimentos a menos, na comparação com 2015. Apesar do país já ter registrado queda no número de nascimentos em anos anteriores, o percentual de 2016 ficou bem acima. Em 2010, houve recuo de 0,2% em relação ao ano anterior. Em 2009, a queda foi de 1,3%. Em 2006 e 2007, foram verificadas retrações de 2,6% e 1,7%, respectivamente.

A pesquisa do IBGE mostra ainda que caiu a mortalidade até os 14 anos de idade, ao passo que aumentou o número de óbitos nas idades mais avançadas, em especial acima dos 50 anos, um reflexo do envelhecimento populacional. O volume de óbitos registrados no Brasil nos últimos 10 anos cresceu 24,7%, passando de 1.019.393 registros em 2006 para 1.270.898 em 2016.