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Santos / Cotidiano

Morre, em Santos, o advogado e ex-vice-prefeito Sérgio Sérvulo da Cunha

Da Redação

Morreu neste sábado (11), o advogado Sergio Sérvulo da Cunha. Ele faleceu em casa, na presença de familiares. Ele também foi procurador do Estado, professor de Direito e Filosofia e foi vice-prefeito entre 1989 e 1992.

O velório  será no Salão Nobre da Prefeitura, das 16 às 19h. Ele será sepultado neste domingo (12), em Pedro de Toledo, no Vale do Ribeira.

Histórico

Sérgio Sérvulo da Cunha nasceu em Santos, em 1935; fez o curso primário no Instituto Educacional, o ginasial no Colégio Bandeirantes (em São Paulo) e o clássico no Colégio Estadual Canadá, em Santos; formou-se em Direito pela Universidade de São Paulo (1958), e em 1962 licenciou-se em Filosofia pela mesma Universidade. Advogado inscrito na OAB-SP sob n° 12.859.

Durante o curso universitário deu aulas particulares, trabalhou no City Bank, e, como taquígrafo, em Máquinas Agrícolas Tigre, no Tribunal de Contas do Estado, na Assembléia Legislativa do Estado, na Câmara Municipal de Santos; foi estagiário na Frente Nacional do Trabalho, criada por Mário Carvalho de Jesus; militou na Juventude Universitária Católica.

Em 1959 casou-se com Yara Paolozzi Sérvulo da Cunha, com quem teve cinco filhos: Marcos, Paulo, Vitor, Mariana e Luciana (Cuca). O casal militou no Movimento Familiar Cristão. No início de 1963 retornou a Santos, onde montou escritório de advocacia. Foi Procurador do Estado, de 1963 a 1991; filiou-se ao MDB, e com o fim do bipartidarismo transferiu-se para o PSB, no qual permaneceu até 2011.

Sérgio Sérvulo da Cunha, filiado ao PSB, teve o nome referendado para ser candidato a vice-prefeito de Telma de Souza (PT), na coligação denominada Unidade Democrática Popular (UDP) e que incluía, além do PT e do PSB propriamente ditos, o PCdoB e o PV. As eleições de 1988 foram acirradíssimas, e Telma venceu por um diferença inferior a 1 mil votos. 

Além de vice-prefeito, Sérgio Sérvulo da Cunha assumiu a Secretaria de Assuntos Jurídicos, cargo equivalente ao de procurador-chefe do Executivo.

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