Nesta sexta-feira (22) diversas categorias aderiram ao protesto nacional contra a Reforma da Previdência, proposta pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.
Mesmo com o tempo chuvoso, as manifestações contaram com adesão e participação de diversos sindicatos. Em Santos e Cubatão, por exemplo, os sindicatos de metalúrgicos e construção civil, que representam os terceirizados nas unidades do Sistema Petrobrás, também estão presentes para conversar com a força de trabalho.
Outras entidades, como a Frente Sindical Classista e seus sindicatos, estão presentes na construção das mobilizações. Destaque também para a presença dos professores municipais de Cubatão, que desde quarta-feira (22) estão em greve por tempo indeterminado.
Em todas as unidades, foram distribuídos aos trabalhadores o primeiro informativo do Fórum em Defesa das Aposentadorias, criado recentemente em Santos para unificar a luta contra a reforma da previdência na região. O material denuncia a farsa do “rombo” e expõe os principais ataques da medida proposta pelo governo Bolsonaro.
Além de discutir o tema central de hoje, a previdência, os dirigentes também abordaram outros temas centrais, como a retirada de direitos imposta pela reforma trabalhista e o plano ultraliberal de privatização do patrimônio público, principalmente sobre a Petrobras e o pré-sal.
Ato em Santos fecha o dia de luta
Mais tarde, às 18 horas, acontece ato unificado em Santos contra a Reforma da Previdência, com concentração na Estação da Cidadania, reunindo sindicatos, movimentos sociais, estudantes, coletivos feministas e todos aqueles que acham esta reforma injusta. Em diversas cidades do país, mobilizações também estão marcadas para o final do dia.
Segundo o coordenador geral do Sindicato e Federação Nacional dos Petroleiros, Adaedson Costa, o movimento marca o Dia Nacional em defesa do trabalhador, da previdência e da dignidade.
“Chega de apanhar, chega de perder direito e chega de deixar privilégio para casta deste país. Trabalhador é que produz a riqueza, o trabalhador não precisa de migalhas. Trabalhador precisa de direito, vamos à luta”, protestou.
Foto: Divulgação – Adaedson Costa