Da Redação
A doença que já levou mais de 400 mil pessoas no Brasil causou a morte, neste sábado (1), de uma pessoa que, em especial, era um exemplo de luta pela vida. Morreu, vítima de complicações de uma reinfecção por Covid-19, Gilze Maria Costa Francisco, aos 60 anos. Fundadora do Instituto Neo Mama, que ampara mulheres na luta contra o câncer de mama, ela deixa marido, filha e netos.
Gilze estava internada desde o dia 6 de abril na UTI da Santa Casa. O caso, considerado grave, observou piora nos últimos dias. Esta semana, postagem do Neo Mama nas redes sociais pedia a doação de sangue em nome de sua presidente –ato que pode, e deve, ser feito em prol dos bancos de sangue.
A enfermeira Gilze Francisco tornou-se uma porta-voz da causa do câncer de mama, e das ações sociais relacionadas a saúde. Pelos seus projetos e iniciativas, foi eleita e é a atual Presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer do Estado de São Paulo. Também eleita e é a atual Presidente da Rede Feminina Nacional de Combate ao Câncer.
Devido ao reconhecimento do seu trabalho à frente do instituto, foi selecionada pela entidade norte-americana ‘Susan G. Komen For The Cure’ a participar da ‘Global Initiative For Breast Cancer Awareness” (Iniciativa Global de Conscientização Sobre o Câncer de Mama), que visa minimizar o número de mortes pela doença.
No Facebook, o Instituto Neo Mama lamentou a morte de seu principal nome. “Hoje nossa Presidente, nossa amiga, nossa conselheira, nossa irmã, nosso Samu partiu para a morada do Pai. Nossa gratidão a ela é imensurável. Que continuemos fortalecidos na fé para seguir em frente”.
Foto: Prefeitura de Santos/Arquivo