Por Alexandre Piqui
A pandemia do coronavÃrus tem movimentado os bastidores do carnaval de Santos. As escolas de samba estão na expectativa da realização, adiamento ou até cancelamento do evento no próximo ano. A festa popular emprega centenas de pessoas meses antes da preparação dos desfiles. Por isso, saber o que será do futuro é uma forma de evitar prejuÃzos financeiros, e até, definir a dispensa da mão de obra.
O portal Mais Santos entrevistou Benedito de Andrade Fernandes ‘Ditinho’, presidente da Liga das Escolas de Samba de Santos (Licess). Segundo ele, reuniões acontecem com o poder público e com os presidentes das agremiações para organizar o planejamento de 2021. Em uma das conversas foi definido o prazo limite para tomar providências concretas.
“Resolvemos esperar até o final de setembro para ver se a ciência vai criar algum tipo de vacina para definir o Carnaval 2021. Existe uma grande preocupaçãoâ€, afirma Ditinho. No entanto, à s escolas ainda mantém o cronograma de trabalho escolhendo os temas dos enredos, e elaborando os sambas.
Caso haja o cancelamento ou adiamento da festa, a liga vai conversar com a Prefeitura uma forma de ressarcir o investimento já feito pelas escolas. “Até o momento não temos o montante do prejuÃzo caso não haja a festa. O investimento vai de vários fatores: aluguel de barracão, contratação de profissionais. Eles vão fazer um levantamento minucioso e em setembro daremos um parecerâ€, explica o presidente da Licess.
Prefeitura
Em nota, a Secretaria de Cultura de Santos informa que tem mantido contato permanente com a Liga Independente e Cultural das Escola de Samba de Santos (Licess), além de acompanhar de perto o avanço da pandemia do novo coronavÃrus no paÃs e no mundo, e seus impactos no setor de eventos.
A Secult ressalta que qualquer decisão futura será tomada em conjunto com a Licess, seguindo todas normas de segurança e saúde vigentes no perÃodo da realização do evento.
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