O programa Faixa Viva, instituÃdo pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de Santos, reduziu 70% o número de atropelamento de pedestres em oito anos.
Num comparativo, divulgado pela empresa com dados de 2010 (antes do programa) e 2018, o número de atropelamentos caiu de 333 para 109 casos. Já os acidentes com vÃtimas fatais diminuÃram de 26 para 14, redução de quase 50%.
“A preferência do pedestre na faixa sem semáforo está garantida no Código de Trânsito Brasileiro. Quem é habilitado já deveria saber dessa regra”, afirma a assessora Regiane Andrade, da CET-Santos. “Nossa missão é reforçar isso por meio de campanhas dando todas as informações necessárias”.
Segundo a especialista, o termo Faixa Viva, criado em Santos, já disseminou para outras cidades da Baixada Santista e do PaÃs. “Ficamos felizes, porque é como um reconhecimento para nós. São Vicente, por exemplo, que adotou o programa depois de nós, é muito importante para fortalecer o conceito no trânsito da região. O mesmo motorista que dirige em São Vicente, dirige aqui. Portanto, é necessária que usemos a mesma linguagem, para sustentar a campanha”.
Regiane afirma, também, que o gesto de esticar o braço, ideia da companhia santista, é um sinal entre o pedestre e o motorista para confirmar a travessia. “O que recomendamos aos pedestres é fazer contato visual com o motorista, esticar o braço e aguardar para atravessar. Já os motoristas, ao se aproximar de uma faixa, deve olhar se há algum pedestre aguardando; depois, verificar as condições de segurança para reduzir a velocidade e, então, parar e esperar a travessia”.
Foto: Susan Hortas/PMS