Por Marcelo Bragança

“Eu estava no ponto de ônibus. Havia também uma senhora e um rapaz. Vi um carro em alta velocidade vindo em nossa direção e lembro que fui arremessada. Não consegui levantar pois sentia muitas dores nas costas, porém acredito que a senhora estava mais grave do que eu, ela sangrava muito”. O relato é foi feito por Edilane Maria dos Santos Rocha, de 38 anos, advogada, uma das vítimas do acidente ocorrido na Rua Sete de Setembro, no bairro Vila Nova, em Santos, e publicado nesta segunda-feira (27) pelo portal Mais Santos. Ela conta que o SAMU chegou logo após o ocorrido. “Fui encaminhada ao Hospital Ana Costa, passei por diversos exames e liberada. Hoje estou com muitas dores pelo corpo, andando com dificuldade, mas viva graças a Deus”.

As vítimas estavam em um ponto de ônibus, próximo à esquina com a Avenida Conselheiro Nébias, quando foram atropeladas por uma motorista que se atrapalhou ao volante devido ao uso da máscara facial. O acidente deixou duas pessoas feridas na Rua Sete de Setembro, no bairro Vila Nova, em Santos.

INQUÉRITO 

“Foi instaurado um inquérito que provavelmente darei continuidade, pois pelo relato da motorista é claro de que há a imprudência, pois tentou pegar objetos com o carro em movimento.  Até o presente momento não recebi nenhum telefonema a fim de saber se sobrevivemos ao atropelamento. Falta de empatia! Lamentável”.

“Sou advogada autônoma, não faço ideia de quanto tempo terei que ficar de repouso. Hoje passarei por novos exames”.

Ainda não há informações sobre o estado de saúde das outras vítimas. A motorista ficou em estado de choque e recebeu atendimento no local.

Foto: Mais Santos