Os homicÃdios e furtos também tiveram redução no perÃodo.

Foto: Divulgação / SSP
Da redação
As cidades da Baixada Santista registraram queda nos principais crimes praticados durante março. Os roubos em geral atingiram o menor número da série histórica para o mês, desde o inÃcio do monitoramento, em 2001, conforme o balanço mensal da Secretaria da Segurança Pública. A queda é reflexo das ações implementadas pelas forças de segurança na região, com aumento do efetivo policial e ampliação das operações para combater o crime organizado.
Os roubos em geral, que incluem a banco e de carga, caÃram 33,5% em março, na comparação com o mesmo perÃodo de 2023, passando de 1.409 delitos para 937 registros. Antes disso, só em 2021 que a região obteve um patamar menor que mil ocorrências no mês. Houve queda também nos roubos de veÃculos com 90 casos contabilizados em março deste ano, 20,4% a menos que em março do ano passado.
Os dados confirmam que os Ãndices criminais na Baixada Santista seguem em queda pelo segundo mês consecutivo. Em fevereiro, os roubos em geral e os roubos de veÃculos atingiram o menor número da série histórica para o mês.
O secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite, elencou a integração entre as polÃcias de São Paulo no combate ao crime organizado no litoral paulista como fator determinante para a redução dos indicadores criminais no perÃodo. “A Baixada Santista, durante muito tempo, foi refúgio para todos os tipos de criminosos, mas estamos acabando com isso. A maior presença de agentes do estado, aliada ao patrulhamento ostensivo e à s investigações, tem contribuÃdo para essa queda em todos os Ãndices, não só no mês, mas no trimestreâ€, explicou. “É a certeza de que estamos no caminho certo para devolver a tranquilidade para os moradores e os turistas que frequentam nosso litoral.â€
No perÃodo, a PolÃcia Civil registrou 2.693 furtos em geral, que incluem de carga. A quantidade é 16,1% menor em relação aos 3.208 casos de março de 2023. Em março, também houve redução nos furtos de veÃculos: de 324 ano passado para 262 crimes no mês passado, ou seja, 19,1% a menos.
No final de fevereiro, portanto, com atuação já em março, houve ampliação no efetivo policial nas principais cidades da região. Mais de 340 PMs, entre soldados, cabos e sargentos, passaram a atuar na Baixada Santista.
Isso refletiu também nos crimes contra a vida. Os homicÃdios dolosos, com intenção de matar, caÃram pela metade. Em março do ano passado, foram 13 assassinatos. No mesmo mês de 2024, a polÃcia registrou seis crimes. Um latrocÃnio, roubo seguido de morte, aconteceu no perÃodo.
Os estupros tiveram redução de 8,8%. Foram 73 boletins de ocorrências registrados pela PolÃcia Civil no mês anterior.
As ações integradas permitiram que as PolÃcias Civil e Militar retirassem de circulação 136 armas de fogo ilegais, 86,3% a mais na comparação com março do ano passado. O total de presos e apreendidos no mês passado chegou a 971 infratores, sendo 402 por mandado.
No mês passado, a SSP anunciou uma série de investimentos para fortalecer a segurança na Baixada Santista. Há previsão de aplicar R$ 70 milhões para reformar e concluir obras de unidades policiais e aquisição de equipamentos, como viaturas, barcos blindados e novas armas.
No trimestre, região teve queda nos crimes
Nos três primeiros meses do ano houve uma queda consistente nos roubos em geral praticados nos municÃpios da Baixada Santista. Na comparação com o trimestre anterior, a queda foi de 24,2%, passando de 3.911 casos para 2.964. As ações de segurança também impactaram os roubos de veÃculos, que diminuÃram 22,6% no perÃodo. De janeiro a março deste ano, foram 223 ocorrências, contra 288 registros um ano antes.
Os furtos em geral fecharam o trimestre com 8.261 casos, ante 9.422 no ano passado, ou seja, 12,3% a menos na comparação. Ainda conforme o balanço, a polÃcia evitou 36 furtos de veÃculos, o que representa uma queda de 4,1%, totalizando 845 registros no primeiro trimestre do ano.
No perÃodo, a polÃcia registrou 28 homicÃdios, dez a menos que no primeiro trimestre de 2023. Neste ano, até março, foram três latrocÃnios, roubo seguido de morte, um a menos na comparação trimestral. Os estupros variaram negativamente, com quatro boletins de ocorrências a menos, chegando a 194 registros.