Da Redação
O trabalho de manutenção de galerias e canais realizado pela Secretaria de Serviços Públicos (Seserp) tem sequência nesta segunda-feira (24) na orla. Após avaliação dos impactos da alta da maré deste domingo (23), também foram providenciadas limpeza nos chuveirinhos e retirada de areia nas alamedas ao lado do Canal 3.
Já o desassoreamento dos canais 1, 2 e 3 ocorrerá assim que a maré voltar aos nÃveis normais. “As areias são levadas pela água dos canais 5 e 6 para os canais 1, 2 e 3. Com ajuda de retroescavadeira e caminhão basculante, toneladas de areia são repostas aos canais 5 e 6. O serviço dura de dois a três mesesâ€, explica Rodrigo Paixão, subprefeito da Orla e Zona Intermediária (ZOI).
Segundo a Defesa Civil, o nÃvel da maré está baixando desde a madrugada, reduzindo o risco de alagamentos na Cidade. Na Ponta da Praia, passou de 1,75 metro para 1,7 metro. E no Estuário, foi de 1,91 metro para 1,8 metro. Os dados são do Núcleo de Pesquisas Hidrodinâmicas (NPH) da Unisanta.
Explicação
De acordo com o climatologista Rodolfo Bonafim, da Ong Amigos da Ãgua, a ressaca foi fruto de uma espécie de “soma†de duas marés: a meteorológica e a astronômica. “Segundo a meteorologia, havia, sim, o risco da ressaca. Só que não levaram em conta que existe a Lua. E ela, quanto está nas fases Cheia ou Nova, fica alinhada com o Sol e a Terra. E exatamente hoje é o ponto da Lua Nova. Devido à Lua Nova, essas marés altas ficaram ainda mais altas, chamadas de ‘marés vivas’. Quando temos a maré “meteorológicaâ€, que foi provocada pelo por um ciclone extra-tropical acoplado a uma frente fria, mais a maré astronômica, da Lula, as marés tendem a ficar mais fortes. Mas não há nada de excepcional nissoâ€, pondera.
Chuva
O acumulado pluviométrico das últimas 72 horas totaliza 123,6 milÃmetros e os morros estão em estado de atenção para os riscos de deslizamentos, com vistorias preventivas, informa a Defesa Civil.
Para esta terça-feira (25), quando o calor estará mais forte, haverá pancadas isoladas, sem grande acumulado. Já a partir do fim da quarta-feira (26), deve chover de forma intensa.
O coordenador da Defesa Civil, Daniel Onias, afirmou que é preciso trabalhar na prevenção. Alertou que quem mora em áreas de risco deve ficar atento aos sinais. “Trincas, rachaduras no solo, paredes e muros que se deformam, árvores e postes que se inclinam, estalos de rocha, água mais barrenta que suja. Com estes sinais, as pessoas devem sair de casa e solicitar vistoria da Defesa Civil pelo 199. Devem é recomendável acompanhar a previsão meteorológica. Basta enviar mensagem por SMS para 40199, informando o CEPâ€.
Confira mais vÃdeos e fotos sobre a ressaca na Região:
Os vÃdeos acima são de Praia Grande.. A foto abaixo é de Santos.
Créditos: Prefeitura de Santos e Divulgação