Com um aumento de 1,8 ponto em relação a novembro, o Ãndice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), alcançou 64,3 pontos em dezembro. É o maior patamar para o mês desde 2010. A alta do indicador revigora a tendência de melhora da confiança, que estimula as decisões de investimento e produção, auxiliando o crescimento econômico do Brasil em 2020, diz a CNI.
Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem pontos. Quando estão acima dos 50 pontos mostram que os empresários estão confiantes. O indicador é composto pelos Ãndices de Condições Atuais e de Expectativas.
“Importante destacar que a confiança elevada está baseada não apenas nas expectativas para os próximos seis meses, mas também no sentimento de melhora da situação correnteâ€, disse o economista da CNI Marcelo Azevedo, em nota.
Além de estar 9,6 pontos acima da média histórica, o Icei de dezembro é 0,5 ponto superior ao registrado em dezembro de 2018. “Em dezembro de 2018, o componente das expectativas, influenciadas pela eleição de um novo governo, exercia maior influência, enquanto a percepção de melhora da situação econômica era menor e menos disseminada entre os empresáriosâ€, explicou o economista.
O Ãndice de Condições Atuais, com 58,1 pontos, é o maior desde junho de 2010, quando registrou 60,5 pontos. A melhora atual é percebida tanto em relação à própria empresa (Ãndice de 57,6 pontos) quanto em relação à economia brasileira (Ãndice de 59,2 pontos). “Chama a atenção o posicionamento do Ãndice de Condições Atuais, significativamente acima da linha divisória de 50 pontos, que reflete o sentimento de uma melhora da situação econômica atual bem disseminada entre os industriaisâ€, disse Marcelo Azevedo.
Grandes empresas
A confiança de empresários de todos os portes industriais aumentou na comparação com novembro de 2019, com destaque à s empresas de grande porte, com aumento de 2,8 pontos na comparação mensal. Já na comparação com dezembro de 2018, o Ãndice de confiança das empresas de pequeno porte mostra queda de 0,9 ponto, enquanto para as empresas de médio e grande porte as variações registradas são de 0,1 ponto e 1,5 ponto, respectivamente.
Fonte: Agência Brasil