Da Redação
O jornalismo brasileiro está em luto com a morte de Gilberto Dimenstein aos 63 anos. Ele enfrentava um câncer no pâncreas.
Na Baixada Santista, o jornalista Antonio Marques Fidalgo, editor-chefe do portal Mais Santos relembra um dos momentos com o colega de profissão. “Conheci e convivi com ele durante um ano, quando propus a participação num especial com jovens na Santa Cecília TV. Que Deus o tenha”.
A trajetória profissional de Dimenstein está ligada ao jornal Folha de S. Paulo onde obteve por duas ocasiões o Prêmio Esso. Ainda recebeu o Prêmio Jabuti de melhor livro de não-ficção. O jornalista idealizou o Catraca Livre cuja missão é usar a comunicação para empoderar o cidadão.
Rodrigo Augusto Prando, professor e pesquisador da Universidade Presbiteriana Mackenzie, também rememora ainda na adolescência a influência dos textos de Dimenstein. “Como membro juvenil do Movimento Escoteiro – enquanto Pioneiro – sempre recebia de minha Mestra, a Tânia, os recortes de jornal, muitos já sublinhados e, ali, sempre constava as matérias redigidas por Dimenstein. Assim, meu contato com os jornais não era de assinante e sim de quem ou lia na biblioteca pública ou porque recebia de uma amiga. Isso, contudo, me marcou”.
Dimenstein deixa dois filhos, Marcos Dimenstein e Gabriel Dimenstein, a esposa, Anna Penido, e um neto.
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