Por Paulo Alberto
Alô, Alô Nação Santista, um grande abraço. Depois de muito tempo, o Santos viajou para o exterior em uma inter-temporada. Porém, a aventura santista no México deixou uma imagem ruim dentro e pior fora de campo. O primeiro plano de “internacionalização” da marca do presidente José Carlos Peres foi frustrado. Vamos começar com uma análise dentro de campo. Em dois jogos, o Santos do “DNA ofensivo”, o “time histórico de Pelé” (como foi até divulgado no México), não fez um gol. Perdeu para o Monterrey (terceiro colocado no último campeonato mexicano) e empatou com o Querétaro (14º colocado). Sem contar, que o time não teve tempo para se preparar para o 2º semestre, onde, Jair Ventura reclamou que no México não havia campo disponível.
Está tudo certo entre Santos e o meia uruguaio Carlos Sánchez, de 33 anos. Exames médicos e assinatura de contrato são os dois itens que faltam para o anúncio da contratação do jogador que esteve na Copa do Mundo na Rússia na reserva da Seleção do Uruguai. Tanto o clube quanto o jogador cederam para chegarem ao acerto salarial que emperrava o negócio. Sánchez terá o maior salário do elenco e ainda embolsará uma quantia de luvas. Para o Monterrey, clube do México que detém os direitos federativos do jogador até o final do ano, o Peixe pagará US$ 1 milhão, pouco menos de R$ 4 milhões. Seu contrato será até o final de 2020, junto com Bryan Ruiz, costarriquenho que também disputou a Copa do Mundo. O jogador chega com status de titular para resolver o problema do meio campo da equipe. Vamos aguardar para ver se esses dois gringos se vão resolver.
Pelas quartas de final da Copa do Brasil, os jogos do Peixe contra o Cruzeiro acontecem no dia 1º de agosto, na Vila Belmiro, provavelmente, e no dia 15 de agosto, em Belo Horizonte. O prêmio ao campeão esse ano é de R$ 50 milhões e vaga na Libertadores/19.
Curiosidades: O ex-presidente do Santos e atual presidente do Conselho Deliberativo, Marcelo Teixeira, realizou na noite de quarta-feira (18) uma noite de autógrafos de sua biografia na Quintal do Espeto, em São Paulo. O evento, que contou com uma parceria com a Embaixada do Peixe em São Paulo, reuniu torcedores e ex-jogadores, como alguns dos campeões de 2002, casos de Alex, Paulo Almeida e Maurinho. A autobiografia de Teixeira tem prefácio escrito por Emerson Leão, técnico do Santos campeão brasileiro de 2002, que encerrou um jejum de 18 anos sem conquista de títulos. Marcelo Teixeira é membro da Academia Santista de Letras e, antes de lançar “Das arquibancadas à presidência 2002”, escreveu outros dois livros: “Revolution 9” e “Renata”.
Abraço Especial: Ao Grupo Liberado Junior de Comunicação pelo lançamento da revista Mais Santos na edição Premium, onde, também estamos com a nossa coluna do Peixão. A revista é vendida nas bancas de Santos. É gente ligado na gente. Não há distância que nos separe, Tradição é Tradição, os bons tempos estão de volta. A todos, Deus conduz.
CAPITÃO PAULO ALBERTO DRT : No 33.858
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