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Região / Cotidiano

Cidades da Baixada Santista são autorizadas a monitorarem áreas de invasão e regiões com risco de desastres climáticos

As nove cidades da Baixada Santista estão autorizadas a terem acesso ao Sistema de Monitoramento de Ãreas Suscetíveis, fazendo com que as autoridades antecipem as ações em áreas propensas a deslizamentos e regiões atingidas por desastres. A ferramenta utiliza imagens de satélite também para monitorar ocupações irregulares em zonas de risco ou de preservação ambiental.

A liberação para o uso deste mecanismo foi dado pelo governador do Estado, Tarcísio de Freitas.

Em março passado, os representantes dos municípios da Baixada Santista participaram de treinamento prévio à adesão à ferramenta. Agora, os agentes fiscalizadores das nove cidades contam com o acesso efetivo ao material e às informações captadas pelos satélites.  O sistema não tem custo para as prefeituras.

O monitoramento é feito por meio do acompanhamento e da sobreposição de imagens captadas. A tecnologia permite ainda identificar a construção de novas edificações, supressão de vegetação, abertura de vias e movimentação de terra, entre outras atividades.

O sistema é coordenado pelo Instituto Geográfico e Cartográfico do Estado de São Paulo (IGC), órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação, e foi lançado em dezembro de 2023. A área de cobertura inicial compreende mais de 12,5 mil km² entre o Litoral Norte, a Baixada Santista e municípios da Grande São Paulo, áreas fortemente afetadas pelas mudanças climáticas.