Da Redação
Um levantamento realizado pelo Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (Cosems) apontou que três cidades da Baixada Santista estão entre 54 municípios do Estado cujo desabastecimento de cilindros de oxigênio para leitos de hospitais chegou a níveis críticos. Mas Santos, Bertioga e Mongaguá negam, embora admitam a preocupação se as taxas de ocupação não baixarem.
Segundo a Prefeitura de Santos, até o presente momento não houve problemas em relação ao fornecimento de oxigênio em leitos em funcionamento. No entanto, já foi apontado, por fornecedores e pela iniciativa privada, a dificuldade de oferta para a abertura de novos leitos, bem como restrições de disponibilidade de medicamentos para intubação.
Em Bertioga, a Secretaria de Saúde informou que, até o momento, não enfrenta desabastecimento. O Hospital de Bertioga conta com 20 cilindros, que são reabastecidos diariamente conforme o uso pelos pacientes internados nos leitos de enfermaria covid-19, além da rede canalizada de gases que supre os 10 leitos de UTI.
Segundo a Secretaria, embora esse quantitativo seja suficiente para atender os pacientes internados no Hospital, atualmente com 90% de ocupação de leitos UTI Covid, a preocupação é que o crescimento do número de casos da doença em todo o Estado acarrete no desabastecimento.
A Prefeitura de Mongaguá disse que o uso de oxigênio aumentou significativamente, mas, até o momento, não teve problemas no abastecimento.
Foto da capa: Divulgação/Ministério da Saúde