Da redação
Para comemorar os 97 anos da Bolsa Oficial de Café, em Santos, O Museu do Café terá uma programação especial neste sábado (7). A principal atração são as esculturas que cercam a torre do relógio do prédio do Museu. O evento é aberto ao público e é gratuito.
No início da manhã, às 10h, o pesquisador Marc Storms é o convidado para um bate-papo sobre o trabalho de Adrien Henri Vital van Emelen, pintor e escultor responsável pelas estátuas da torre, que simbolizam etapas essenciais na cadeia produtiva do café: agricultura, comércio, indústria e navegação. A atividade integra o Ciclo de Diálogos promovidos pelo museu.
Já às 16h, na Sala do Pregão, a orquestra de violas Cultura Caipira de Valinhos interpreta sucessos do gênero, destacando o interior e o sertão do País.
Os interessados devem se inscrever no e-mail inscricao@museudocafe.org.br.
HISTÓRIA – De arquitetura eclética, em que predominam os estilos neoclássico e barroco, o prédio de 6 mil m² e mais de 200 portas e janelas foi sede, por cerca de duas décadas, para a Bolsa Oficial de Café, um dos principais centros de negociações do grão no mundo.
Na década de 1950, os pregões foram transferidos para São Paulo e, 20 anos depois, o prédio foi abandonado e ficou fechado até 1998, quando reabriu, restaurado, como Museu do Café. O prédio é tombado nas três esferas de governo.
Equipamento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, o museu conta com exposições permanentes e temporárias, obras de arte, mobiliário de época, loja temática e cafeteria que serve os melhores grãos café – e até o mais caro e raro do país, o Jacu Bird.