Da Redação
Um mutirão contra o Aedes aegypti, realizado na quarta-feira (3), vistoriou 1.942 imóveis de dois bairros da Zona Noroeste de Santos e eliminou 56 focos com larvas do mosquito, transmissor da dengue, chikungunya, zika e febre amarela urbana.
Noventa e seis agentes de controle de endemias da Secretaria Municipal de Saúde visitaram 786 imóveis na Areia Branca, onde foram eliminados 29 focos e, outras 1.156 residências no Bom Retiro, eliminando 27 focos.
Baldes
A chefe técnica da Seção de Controle de Vetores, Ana Paula Favoreto, afirmou ter notado vários focos em baldes expostos nos quintais. “Isso é grave. Este tipo de situação, como a de deixar latas de bebidas largadas, favorece a criação das larvas do mosquito”. Ela pede também atenção especial aos regadores de plantas e aos ralos externos.
O Setor de Informação, Educação e Comunicação esteve na PoliclÃnica Bom Retiro alertando sobre o aumento de casos suspeitos de chikungunya na região. Segundo a chefe do setor, Liseane Quadros, mais de 100 pessoas receberam as orientações do grupo. As principais recomendações passadas foram a necessidade de eliminar potes e garrafas abertos, deixar caixas d’água fechadas, manter sacos de lixo fechados e em locais cobertos e deixar vasos com plantas sem os pratinhos (ou colocar areia nos pratinhos).
Balanço
Os nove mutirões realizados este ano em Santos eliminaram 855 focos com larvas do Aedes. As seis primeiras ações de 2021 se concentraram nos bairros da orla em função do fluxo de turistas na Cidade.
Este ano, foram contabilizados 50 casos de chikungunya e 31 casos de dengue no MunicÃpio. Nenhum de zika. O último registro de febre amarela urbana data da década de 1940.
Foto da capa: Divulgação/Marcelo Martins – Prefeitura de Santos