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Santos / Educação

Manifestação por melhorias em escola leva munícipes à Praça Mauá

De acordo com uma das organizadoras, “o ato é para que esse local provisório esteja seguro e pronto o mais rápido possível para receber os estudantes.”

 

 

Foto: Divulgação

Por Vinícius Farias

Uma manifestação ocorreu nesta quarta – feira(01), por volta de nove da manhã e reuniu pais de alunos e funcionários da UME Oswaldo Justo, do bairro Chico de Paula, na Praça Mauá para cobrar a prefeitura.

Segundo eles, os alunos estão tendo aulas de forma remota, pois a comunidade escolar fez a vistoria no local onde será a unidade provisória e constataram que ele ainda não está adequado para receber as crianças. De acordo com uma das organizadoras, “o ato é para que esse local provisório esteja seguro e pronto o mais rápido possível para receber os estudantes.”

 

Veja abaixo as reivindicações que os pais e funcionários fazem:

– Não existe ventilação natural adequada a todo ambiente e nem máquinas de exaustão e de ventilação de ar

– Ausência de Climatização ou Refrigeração nas salas de aulas e áreas comuns

– Os muros baixos e alambrados frágeis promovem vulnerabilidade em relação a segurança dos alunos e da própria Unidade

– Faltam exaustores nas cozinhas. A indicação é para que se instale dois exaustores

– Falta porta nos banheiros dos alunos

– Falta acabamento de forros onde será o pátio da merenda

– As salas no piso superior 1 e 2 – onde ficam a sala de reuniões, as salas dos professores e funcionários, os banheiros para professores e funcionários, as salas de material de apoio pedagógico e material administrativo, as salas das equipes técnicas (onde se atende pais e alunos por vezes) e demais espaços, são demasiadamente quentes, com pouca ventilação e muito distantes das salas de aulas, tendo que empreender tempo acima do esperado para o uso destas;

– Não tem quadra de esportes coberta para aulas de Educação Física e nem playground externo para alunos da educação infantil

– No local que será destinado ao refeitório, existe um portão para a área externa, o qual acessa um depósito de entulho, a casa de máquinas (alta eletricidade), o gás de cozinha e as caixas d’água, sendo uma delas de metal, desativada e em deterioração. Ainda nessa área externa, a estrutura metálica possui pontos de corrosão, portanto, há necessidade de que a mesma seja inspecionada pela defesa civil para que se ateste as suas condições e possibilidade de permanência no local

– Devido ao tamanho e à complexidade imposta pela Edificação, percebe-se que o número de funcionários Estatutários, tais como, Agentes de Portaria, Inspetores de Alunos e Auxiliares de Serviços Gerais deverá ser ampliado para atendimento e segurança dos alunos matriculados, e também, o quadro do pessoal de limpeza deverá ser revisto

– Há necessidade da presença permanente da Guarda Municipal, no período noturno, pois acreditamos que somente a Ronda noturna não será suficiente para salvaguardar a segurança do patrimônio da Unidade

– Se faz necessário para o funcionamento da Unidade Escolar a presença, vistoria, fiscalização, o ateste e laudos pertinentes e o que mais couber a cada segmento abaixo :
– Defesa Civil;
– COSEG/DESMET – corpo técnico de segurança e saúde do Trabalho da PMS
– C.I.P.A. Educação;
– Programa Saúde na Escola;
– Bombeiros.

 

Prefeitura de Santos:

Em nota a Secretaria de Educação de Santos esclarece que a ampla reforma na UME Oswaldo Justo teve início no ano passado com a 1ª fase . Agora, na etapa final, é necessário o esvaziamento do prédio para o reparo de todo o telhado do bloco do Ensino Fundamental e outras melhorias.  A Seduc buscou um local para ser alugado, próximo da unidade, que irá abrigar os estudantes durante a conclusão da reforma: um prédio onde funcionava o galpão da rede Center Castilho.  No entanto, o dono do imóvel não conseguiu entregar a edificação com as adequações necessárias (obra particular, a cargo do locatário) antes do início do ano letivo – ou seja, o espaço está sendo devidamente adequado para abrigar as aulas, conforme já comunicado aos pais e responsáveis pelos alunos.

A pasta foi informada de que a sede provisória para as aulas será entregue nos próximos dias. Somente durante este período (até a entrega da sede provisória), conforme avisado aos pais, os estudantes serão atendidos pelo ensino remoto – mesmo método adotado quando todos os estudantes da UME Oswaldo Justo completaram a grade curricular durante a pandemia.

 

Sobre a Obra: 

Os serviços têm custo de R$ 1,5 milhão, recursos do Município, por meio da Educação. No início da reforma, em abril do ano passado, os trabalhos se concentraram nas salas da biblioteca, administrativa e de Educação Infantil; quadra poliesportiva e área do playground. Para garantir a segurança dos alunos, os ambientes em obras foram separados do restante da escola por meio de tapumes.

As aulas continuaram normalmente e a Seduc transferiu a biblioteca, a área administrativa e de Educação Infantil para o outro bloco da escola. Em paralelo, a Seduc começou a verificar um outro local nas proximidades para receber toda a unidade, de forma temporária, quando o bloco maior estiver em obras.

 

Melhorias a começar: 

A previsão é de que as obras comecem em março. O telhado do bloco do Ensino Fundamental passará por impermeabilização com manta asfáltica, substituição de estrutura metálica, telhas, calhas, rufos e condutores. Receberá novas caixas de inspeção para águas pluviais e novos forros no 1º andar, além de cobertura em policarbonato sobre a estrutura metálica no seu acesso.

A quadra esportiva vai receber nova iluminação e a estrutura metálica da cobertura espacial do pátio vai passar por tratamento, com troca total das telhas e substituição de peças danificadas e pintura dos pilares de sustentação. Ao final da obra será instalado um sistema de proteção contra descargas atmosféricas (para-raios) em toda a unidade.

 

Resposta de cada demanda: 

– Não existe ventilação natural adequada a todo ambiente e nem máquinas de exaustão e de ventilação de ar;2- Ausência de Climatização ou Refrigeração nas salas de aulas e áreas comuns;
Resposta: A climatização do prédio que será usado temporariamente para as aulas já está sendo feita por uma empresa terceirizada. Além disso, já foram colocados ventiladores em todos os ambientes.- Os muros baixos e alambrados frágeis promovem vulnerabilidade em relação a segurança dos alunos e da própria Unidade;
Resposta: Os muros vão ser recuperados e os alambrados serão trocados, antes do início das aulas no prédio.

– Faltam exaustores nas cozinhas – a indicação é para que se instale 2 exaustores – e falta coifa;
Resposta: As coifas e os exautores, na cozinha, também já estão sendo providenciados.

– Falta porta nos banheiros dos alunos;
Resposta: As portas dos banheiros já estão chegando para a colocação na unidade.

– Falta acabamento de forros onde será o pátio da merenda;
Resposta: O serviço nos forros já foi concluído.

– As salas no piso superior 1 e 2 – onde ficam a sala de reuniões, as salas dos professores e funcionários, os banheiros para professores e funcionários, as salas de material de apoio pedagógico e material administrativo, as salas das equipes técnicas (onde se atende pais e alunos por vezes) e demais espaços – são demasiadamente quentes, com pouca ventilação e muito distantes das salas de aulas, tendo que empreender tempo acima do esperado para o uso destas;
Resposta: As salas do piso superior também estão recebendo climatização e ventiladores. Lembrando que, no piso superior, não haverá salas de aula.

– Não tem quadra de esportes coberta para aulas de Educação Física e nem playground externo para alunos da educação infantil;
Resposta: A quadra de esportes será entregue logo que possível e um playground está sendo adquirido para atender aos alunos menores.

– No local que será destinado ao refeitório, existe um portão para a área externa, o qual acessa um depósito de entulho, a casa de máquinas (alta eletricidade), o gás de cozinha e as caixas d’água, sendo uma delas de metal, desativada e em deterioração. Ainda nessa área externa, a estrutura metálica possui pontos de corrosão, portanto, há necessidade de que a mesma seja inspecionada pela defesa civil para que se ateste as suas condições e possibilidade de permanência no local;
Resposta: O entulho será retirado e será construída uma rampa, mas o local não será liberado para o acesso dos alunos. Será um local para a entrada de veículos, para carga e descarga, quando em serviço na unidade. Vale ressaltar que o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) também já está sendo providenciado.

– Devido ao tamanho e à complexidade imposta pela Edificação, percebe-se que o número de funcionários Estatutários, tais como, Agentes de Portaria, Inspetores de Alunos e Auxiliares de Serviços Gerais deverá ser ampliado para atendimento e segurança dos alunos matriculados, e também, o quadro do pessoal de limpeza deverá ser revisto;
Resposta: Os profissionais que atuam na UME Oswaldo Justo serão realocados para a unidade. Caso haja necessidade de adequações, a Seduc fará logo que a unidade esteja liberada para o funcionamento.

– Há necessidade da presença permanente da Guarda Municipal, no período noturno, pois acreditamos que somente a Ronda noturna não será suficiente para salvaguardar a segurança do patrimônio da Unidade;
Resposta: Quanto à segurança do local, dois vigilantes serão direcionados para a unidade, para atuar durante a noite (turnos de 12 horas) e nos finais de semana e feriados durante 24 horas. A Guarda Civil Municipal (GCM) faz rondas diuturnas em toda a Cidade, inclusive nas unidades de ensino com ações preventivas durante o período letivo. Denúncias devem ser feitas pelo telefone 153 da GCM