Dia 1º de dezembro marca o Dia Internacional de Luta contra a AIDS e início do Dezembro Vermelho, mês de prevenção ao HIV e AIDS.

De acordo com dados das Secretarias Municipais de Saúde, a maioria das cidades da Baixada Santista registrou queda no número de novos portadores de HIV, vírus causador da AIDS. Porém São Vicente se destaca por apresentar um número quatro vezes maior que no ano passado.

Santos continua sendo a cidade com a maior quantidade de casos na região. Para os infectologistas, os dados nem sempre mostram a realidade e é preciso fazer mais testes para se detectar a real quantidade de portadores do vírus.

Em 2015, foram 201 casos e esse número diminuiu para 188 em 2016. Já neste ano, foram confirmados 116 casos até novembro. O número de óbitos continua alto. Em 2014, 52 pessoas portadoras do vírus morreram. O número caiu para 43 em 2015 e 37 em 2016. Neste ano, 18 pessoas faleceram.

De acordo com a Secretaria de Saúde, o programa Santos Jovem Doutor foi elaborado para conscientizar alunos do Ensino Fundamental e fazer com que passem adiante o conhecimento adquirido.

São Vicente destaca-se negativamente: em 2016, foram registrados 11 casos. Neste ano, esse número saltou para 47 (até novembro). Segundo a Secretaria de Saúde, houve um aumento de pessoas portadoras de HIV em todas as faixas etárias. Porém, o grupo que registrou aumento de incidência de casos foi o de 30 a 39 anos, onde 18 pessoas foram diagnosticadas em 2017.

A Secretaria de Saúde da cidade informou que o estímulo do diagnóstico precoce do HIV ocorre durante todo o ano na rede básica de saúde, no serviço de referência CTA Betinho, e por meio de parcerias em campanhas como Outubro Rosa, Novembro Azul, Cidadania nos Bairros entre outros, onde são oferecidos testes, materiais informativos e preservativos. Além disso, são distribuídos em média 110 mil preservativos por mês.

Em Guarujá, Peruíbe, Praia Grande e Cubatão houve queda no número de portadores do vírus HIV. Bertioga apresenta quantidade estável de casos, enquanto as Secretarias de Saúde de Itanhaém e de Mongaguá não informaram o número de novos casos registrados.

Fonte: G1

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