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Santos / Trânsito

Interdição de estação causa transtorno para os cerca de 10 mil usuários da travessia Santos/Vicente de Carvalho

Pela manhã, a estação foi lavada já que está totalmente fechada para os passageiros

Até dezembro a Estação Praça da República, local de onde saem as embarcações que fazem a travessia Santos/Vicente de Carvalho, no Guarujá, estará fechada para obra de reforma e modernização. O anúncio foi feito secretário-executivo da Semil, Anderson Oliveira, após a estrutura afundar e suspender totalmente as atividades.

Esta travessia tem o maior em volume de pedestres na região, com aproximadamente 10 mil usuários diários.  A única opção dos usuários foi usar as catraias, que ficaram lotadas na manhã desta quarta-feira (9).

“Estamos finalizando os ajustes e autorizações para que essa opção seja disponibilizada. Nossa preocupação é que, mesmo com as obras, o serviço continue sendo prestado, de forma que a população não sinta um grande impacto”, ressaltou o secretário-executivo.

Segundo a Secretaria a paralisação já estava prevista para iniciar no dia 28 de outubro, mas precisou ser adiantada emergencialmente, para garantir a segurança dos usuários. Com o objetivo de reduzir o impacto à população, um flutuante terceirizado foi alugado para operar ao lado da travessia, com as mesmas embarcações disponíveis para operação. O serviço está em fase final de ajustes para ser iniciado.

O QUE MELHORA

Entre as melhorias previstas estão a impermeabilização de paredes, cobertura e pisos; recuperação dos revestimentos das paredes, de alvenarias, das coberturas e telhados, bem como das instalações elétricas e hidráulicas. Serão fornecidas e substituídas esquadrias de madeira e metálicas.

A intervenção prevê também a instalação de novos forros e vidros; substituição dos pisos internos e externos; e pintura completa da edificação, garantindo uma estrutura modernizada e mais eficiente. “Fizemos um projeto integrado com a região turística do Parque do Valongo, numa parceria com a prefeitura. A nova estação será 100% acessível, com rampas de embarque e desembarque ampliadas, a segregação dos acessos de pedestres e ciclistas, visando melhorar o fluxo de entrada e saída e minimizar conflitos durante o uso da estação”, enfatizou Anderson Oliveira.

Outro ponto é o novo posicionamento do flutuante, que será instalado a 12 metros de distância do porto, conforme diretrizes da Marinha, com o objetivo de melhorar a inclinação das rampas de acesso e eliminar movimentações paralelas. A mudança trará mais estabilidade, segurança e conforto aos passageiros durante o embarque e desembarque. “Estamos avançando bem e, com essa interdição, vai ser possível acelerar as obras pra entregarmos em janeiro do ano que vem”, disse o secretário-executivo.