Luca Romano Angerami, de 21 anos, sumiu no dia 14 de abril, quando estava em uma adega no bairro Santo Antônio, em Guarujá. Desde então, nove pessoas foram presas e oito corpos, em estado de decomposição, foram encontrados.
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Da redação
O desaparecimento do soldado da PolÃcia Militar (PM), Luca Romano Angerami, de 21 anos, completou um mês nesta terça-feira (14). As últimas aparições dele foram em uma adega no bairro Santo Antônio e em uma “biqueira” no bairro, em Guarujá. Desde então, nove pessoas foram presas e oito corpos, em estado de decomposição, encontrados.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), o último suspeito preso tem 41 anos e foi capturado na sexta-feira (10), em cumprimento a um mandado de prisão temporária expedido pela Justiça.
PM desaparecidoÂ
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Luca Romano Angerami desapareceu na madrugada de 14 de abril, quando estava em uma adega no bairro Santo Antônio. Em um vÃdeo obtido pela reportagem é possÃvel ver Luca no caixa do estabelecimento, conversando com um homem. (veja o vÃdeo acima)Â
VÃdeo: Reprodução
Em imagens de câmeras de monitoramento é possÃvel ver a vÃtima no inÃcio da manhã, caminhando com outro homem pelas ruas do bairro, em direção a uma “biqueira”. (veja o vÃdeo acima)Â
De acordo com a SSP, o veÃculo de Luca, um Toyota Corolla prata, foi localizado por policiais militares rodoviários em 14 de abril, por volta das 11h, no km 7 da Rodovia Cônego Domênico Rangoni, na altura de Guarujá. Alguns objetos, como a chave do veÃculo, estavam dentro do carro, mas o celular da vÃtima não foi encontrado. A famÃlia de Luca rastreou o celular dele e a última atualização foi na manhã do mesmo dia, no Morro do São Bento, em Santos.

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Até o momento, nove homens foram presos por serem suspeitos de participar do sequestro do PM. Oito corpos foram encontrados.
Em 18 de abril, a prisão do segundo suspeito de sequestrar o PM mudaria o rumo da história. Carlos VinÃcius Santos da Silva, conhecido também como ‘Malvadão’, acompanhou Luca na ‘biqueira’ e relatou o ocorrido aos agentes, levando eles até os outros indivÃduos. O homem revelou nomes e apelidos de alguns dos bandidos envolvidos na ação criminosa.
No dia 24, policiais civis da 3° Delegacia de HomicÃdios do Deinter-6 encontraram um suposto barraco onde o soldado da PolÃcia Militar teria sido mantido em cativeiro. O barraco fica na Rua Argentina, na Vila Baiana.
Reforço no policiamento
Segundo a SSP, o policiamento na Baixada Santista foi ampliado no dia 15. Cerca de 250 policiais foram deslocados para reforçar o policiamento na região e auxiliar nas buscas.
O desaparecimento do policial militar segue em investigação pela PolÃcia Civil com apoio da PolÃcia Militar.
FamÃlia de policiaisÂ

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Luca Romano é quadrigêmeo (nasceu junto com mais três irmãos) e de uma famÃlia de policiais. O jovem tem duas irmãs e um irmão, que também é policial, chamado de  Luigi Romano Angerami. O pai deles, Renzo Borges Angerami, é investigador da PolÃcia Civil de São Paulo. A famÃlia também tem mais um policial. O avô de Luca, Alberto Angerami, está aposentado e já foi delegado-geral adjunto de São Paulo, corregedor geral da PolÃcia de São Paulo e presidente do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
A vÃtima atuava no 3º Batalhão de PolÃcia Militar Metropolitano (BPM/M), em São Paulo, mas morava em Santos.
Pedido de empenho
O pai de Luca publicou um vÃdeo nas redes sociais pedindo para que o filho dele seja encontrado. Ele pede empenho aos policiais. (veja abaixo)
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