A recente pesquisa da divisão de Energia, Recursos Naturais e Marinha (ERM) da CWT, empresa de gestão B2B4E (Business to Business for Employees), descobriu que apenas 52% dos gestores C-Level e executivos seniores dizem que suas empresas possuem programas coerentes de saúde e segurança para viajantes corporativos.
De acordo com relatório anual da CWT ERM publicado hoje (2020 Vision: A Close Look at the Well-Being of Traveling Employees), 32% dos gestores disseram que medem e reportam o impacto no bem-estar dos funcionários que viajam pela empresa.
Pela primeira vez, o relatório da divisão de ERM foca principalmente no bem-estar dos viajantes corporativos e inclui uma pesquisa global com cerca de 400 executivos C-Level e lÃderes seniores das indústrias de petróleo e gás.
“Há anos, as companhias de ERM se destacam por entender e oferecer serviços de saúde e segurança para a equipe que viaja constantemente, pelas complexidades únicas que os viajantes de ERM enfrentam durante o caminho e também quando chegam ao destino, normalmente em zonas remotasâ€, diz Fernando Michellini, Country Director da CWT Brasil.
“Nós vamos além de apenas levar os funcionários para seus locais de trabalho de forma segura e dentro do tempo proposto. Também garantimos que eles estejam descansados para quando forem trabalharâ€, adiciona Michellini. “Além disso, queremos incentivar culturas organizacionais que promovam o bem-estar dos viajantes corporativos enquanto eles estão fora e também após o retorno para as rotinas diárias. Isso pode ser feito por meio de monitoramentos e avaliações constantes. Nossos relatórios mostraram que é necessário reforçar o trabalho nesse campoâ€.
A cultura de estar “sempre disponÃvel†e o impacto na tomada de decisões
Com as viagens corporativas aumentando constantemente e os viajantes tornando-se mais conectados do que antes, a noção de estar sempre disponÃvel, independentemente do fuso horário, e a falta de privacidade e repouso, estão tornando as viagens mais estressantes agora do que no passado, afirma a pesquisa. Para as empresas de ERM, esse comportamento pode representar um risco imediato à segurança, onde a tomada de decisões pode ser influenciada pela fadiga, colocando o trabalhador em perigo enquanto realiza atividades em uma plataforma ou dentro de uma mina.
As prioridades das empresas com relação ao bem-estar dos viajantes
Segurança e mitigação de riscos estão no topo das prioridades das empresas quando se fala em viajantes corporativos, além das preocupações com produtividade, saúde e bem-estar, de acordo com a pesquisa.
Além da adoção de novas tecnologias para administrar questões como fadiga, jet lag, exercÃcios fÃsicos e nutrição, a pesquisa ainda indica recomendações para a construção de uma cultura organizacional que se preocupe com o bem-estar dos funcionários, incluindo o apoio dos lÃderes que tomam decisões relacionadas a viagens e definem intervenções para aprimorar o bem-estar durante a viagem.