Atualizado às 16h30
Os sindicatos dos trabalhadores na construção civil, petroleiros, metalúrgicos e comissão dos desempregados de Cubatão exigem o cumprimento de uma tabela salarial unificada. O protesto, realizado nesta terça-feira (13) em frente a portaria principal da refinaria Presidente Bernardes (RPBC) teve a participação, também, de trabalhadores terceirizados.
Representantes da categoria dizem que a tabela foi protocolada pelas entidades na refinaria em 12 de março de 2019, mas não vem sendo respeitada pelas empreiteiras contratadas até agora, gerando disparidades salariais para funções idênticas.
Os sindicatos querem que a estatal se responsabilize pela distribuição da tabela nas licitações e faça com que seja cumprida. Este não é o primeiro protesto em defesa da reivindicação.
De acordo com o presidente do sindicato dos trabalhadores na construção civil, montagem e manutenção industrial (Sintracomos), Macaé Marcos Braz de Oliveira reclamou que há empreiteiras se aproveitando da pandemia do novo coronavÃrus para aviltar a tabela, pagando salários inferiores ao piso da construção civil.
“Não vamos mais deixar nenhuma empreiteira operar na refinaria sem cumprir a tabela. Se umas cumprem e honram seus compromissos, por que outras não podem agir da mesma forma?â€, questionou o dirigente.
Segundo ele, as terceirizadas “não podem fechar contratos achando que podem pagar qualquer ‘merreca’ e que a RPBC é terra sem leiâ€. A tabela “evita que empresas como a Allcontrol, AGS e C3, que tentaram burlar o acordado e dar calote na força de trabalho, perpetuem esse tipo condutaâ€.
Posicionamento
Em nota, a Petrobras afirma que “no desenvolvimento de suas atividades, realiza a contratação de empresas prestadoras de serviços e que não interfere nas relações entre as empresas contratadas, seus trabalhadores e sindicatos”.
Foto: Divulgação/Sindipetro