Os trabalhadores do administrativo e do turno da Transpetro, no terminal da Alemoa, em Santos, fizeram uma paralisação de duas horas, nesta segunda-feira (25), para protestar contra a decisão da empresa que resolveu fazer a redução do quadro de funcionários, além de não disponibilizar um refeitório apropriado.
Nesta manhã, os empregados fizeram um corte de rendição (que é quando um turno que deveria substituir outro não entra, fazendo com que os que estavam de plantão permaneçam, até o outro turno entrar ‘pula uma turma’).
O diretor de comunicação do Sindicato dos Petroleiros do Litoral Paulista (SindPetro – LP), Fábio Mello explicou que os servidores – que iriam render o pessoal da noite – não assumiram o posto e voltaram para casa, sem comprometer o andamento das atividades. Segundo ele, a gerência do Terminal reduziu o quadro operacional, em especÃfico no setor do painel de controle, onde até então, trabalhavam com quatro operadores e houve a redução de um profissional.
O sindicalista explica que não houve nenhum avanço tecnológico e, nem mesmo, algum tipo de mudança no funcionamento do Terminal. “De forma unilateral, a empresa decidiu reduzir o número de operadores no painel eletrônico que prestava o serviço. Não houve nenhum avanço tecnológico para que isso acontecesse e tão pouco foi implementado os procedimento, da própria Petrobrás ou da Transpetro, que dizem respeito a alteração. A ausência do posto aconteceu sem consulta e sem conversa com o sindicato para justificar a decisãoâ€, questionou.
Outra reivindicação é sobre a desativação do restaurante industrial. Os funcionários terceirizados “É um absurdo! Nunca aconteceu isso aqui na Transpetro. No terminal não há refeitório. A pessoa precisa vir com marmita. Nós exigimos a reabertura do refeitório e sem nenhum tipo de custoâ€, exclamou.
Segundo Mello, amanhã haverá uma reunião junto ao corporativo para que a decisão possa ser revogada.
Foto: Divulgação – SindiPetro-LP