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Santos / Polícia

Policial civil que fazia segurança para Gusttavo Lima é preso em Santos

Após quase uma semana foragido e com negociações entre advogados e a Polícia Civil, o agente de telecomunicações da Polícia Civil Rogério de Almeida Felício, o Rogerinho foi apresentado na sede do Deinter 6, nesta segunda-feira (23).

Ele é apontado em investigação da Polícia Federal (PF) como membro de uma “quadrilha” de policiais, que supostamente atuavam em ações criminosas juntamente com o Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele também fazia, eventualmente, a segurança do cantor Gusttavo Lima.

Segundo a Delegacia Geral de Polícia, Rogerinho se entregou após negociações com sua defesa. “O policial foi apresentado na sede do Deinter 6 e será conduzido até a sede da Corregedoria [da Polícia Civil]. A Polícia Civil ressalta que é uma instituição legalista e não compactua com desvios de conduta”, informa nota da Delegacia Geral.

Rogerinho” estava foragido desde a última terça-feira (17), quando a Justiça decretou as prisões temporárias dele e de outros policiais civis. Todos são investigados por lavagem de dinheiro. Um delegado e três outros investigadores já tinham sido presos antes.

A nota acrescenta que a força-tarefa criada para investigar o homicídio de Gritzbach segue em diligências para esclarecer o caso. “As corregedorias das polícias Civil e Militar colaboram com as apurações para que todos os agentes envolvidos sejam punidos conforme a lei.”

Na terça-feira da semana passada (17), o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSO) decretou a prisão temporária de Rogerinho, além do delegado Fábio Baena, do chefe de investigações Eduardo Monteiro, que atuaram no Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

Todos os cinco policiais tinham sido denunciados por Vinicius Gritzbach antes de ele ser executado a tiros em novembro. A vítima era empresário. Antes de ser morto, ele era investigado por lavagem de dinheiro. Mas acabou delatando policiais e membros da facção PCC no mesmo esquema criminoso.

Ambos, juntamente com outros dois policiais civis, também presos, estariam envolvidos com lavagem de dinheiro e na morte do corretor de imóveis Vinicius Gritzbach  que dias antes de seu assassinato havia delatado a relação dos policiais com o PCC ao Ministério Público de São Paulo.