Da Redação

Os caminhoneiros autônomos que atuam no Porto de Santos encerraram a greve na noite desta segunda-feira (8), quando o movimento completou uma semana.

Em assembleia que reuniu mais de 500 integrantes da categoria , na sede do Sintraport, a categoria decidiu retornar ao trabalho, depois de chegarem a um acordo comercial com as 68 transportadoras. Os autônomos representam aproximadamente 30% dos caminhoneiros que atuam no Porto de Santos.

“A partir de agora, sempre que as transportadoras chamarem, haverá um piso mínimo de frete, dando dignidade para o caminhoneiro trabalhar, com 10% de aumento neste primeiro momento”, afirma Luciano do Santos, presidente do Sindicam (Sindicato dos Transportadores Rodoviários de Bens da Baixada Santista e do Vale do Ribeira), fazendo referência a um dos principais pleitos da categoria.

A Santos Port Authority (SPA informou que, durante esse período, o acesso ao Porto de Santos fluiu normalmente, sem retenção ao tráfego nem concentração de caminhões parados.

A Polícia Militar do Estado de São Paulo, a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Federal e a Guarda Portuária, sob a coordenação da Comissão Estadual de Segurança Pública nos Portos, Terminais e Vias Navegáveis (Cesportos-SP), órgão responsável pela segurança pública portuária, atuaram numa força-tarefa estratégica para garantir a fluidez das cargas por meio do maior porto marítimo da América Latina. Um efetivo de 200 homens foi destacado para formar um grande corredor de segurança desde o acesso aos terminais até a subida da Serra do Mar.

As forças de segurança realizaram escoltas de caminhões na saída, na chegada e dentro do Porto para evitar atos de vandalismo e garantir a segurança dos que não aderiram à greve. Polícia Militar do Estado de São Paulo e Polícia Rodoviária Federal fizeram patrulhamento aéreo sobre o Porto e acessos em esquema 24/7.

Foto: Marcelo Camargo/Arquivo Agência Brasil