O corpo teria sido colocado no contêiner no dia 1° de setembro, no Porto de Tânger, no Marrocos. O navio fez escala em Salvador, na Bahia, antes de chegar em Santos, no último domingo (10).

Foto: Divulgação / Receita Federal
Por Vinícius Farias
O cadáver que estava em estado de decomposição e foi encontrado dentro de um contêiner, nesta quinta-feira (14), no Porto de Santos, foi achado graças aos scanners e um programa de inteligência artificial da Alfândega de Santos, que identificaram ondas de calor.
Nas imagens é possível ver a perícia da Polícia Federal (PF) no local.
Vídeo: Divulgação / Polícia Federal
De acordo com a apuração, o corpo teria sido colocado no contêiner no dia 1° de setembro, no Porto de Tânger, no Marrocos. O navio fez escala em Salvador, na Bahia, antes de chegar em Santos, no último domingo (10). O contêiner só passou pela conferência na manhã desta quinta-feira (14). O órgão explicou que os contêineres só são verificados ao saírem do terminal.
De acordo com a Alfândega, ao identificar na imagem que havia algo no interior do contêiner parecendo ser um corpo humano, o terminal portuário avisou a fiscalização aduaneira que, por sua vez, acionou a Polícia Federal e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Foi determinada a abertura do contêiner e constatado que o corpo já estava em estado avançado de decomposição.
Segundo a alfândega, o escaneamento de contêineres vazios na importação é uma obrigação imposta aos recintos alfandegados por norma da Receita Federal, com intuito de combater o contrabando e o descaminho. A instalação do equipamento foi em 2011, sendo essa a primeira vez que algo do tipo é registrado. Eles dizem que o procedimento de escaneamento é necessário para agilizar o processo de controle dos contêineres, evitando que os servidores tenham que se deslocar até o terminal e verifiquem cada um pessoalmente.
A PF ainda não divulgou o resultado da perícia e segue com as investigações. O corpo ainda não foi identificado.