Por Bárbara Farias
As cidades da Baixada Santista sofrem com o desabastecimento de diversas vacinas e não há previsão de reposição.
A Secretaria de Saúde de Santos informa que o estoque das vacinas pentavalente (protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e doenças causadas por Haemophilus influenza tipo B) e DTP (contra difteria, tétano e coqueluche) está zerado nas 29 policlínicas que realizam vacinação em Santos.
Segundo a secretaria, “o Município não recebeu doses do governo estadual, responsável pela redistribuição aos municípios das doses enviadas pelo Ministério de Saúde. As demais vacinas estão disponíveis no momento nas unidades de saúde após repasse de quantitativo de doses no início desta semana”.
Santos informou ainda que “não há prazo definido para o repasse das vacinas em falta e a orientação é aguardar a normalização do abastecimento”.
Já em Bertioga, a Diretoria de Vigilância em Saúde informa que as vacinas em falta atualmente no Município são as seguintes: DPT, Pentavalente e Tetraviral. Não há previsão de abastecimento.
Em Guarujá, estão faltando no momento, as seguintes vacinas: pentavalente, pólio (mas há estoque de doses injetáveis), DTP, meningite, BCG e sarampo. Ainda não há previsão para o envio de novas doses. As vacinas em falta no município atualmente são BCG, DTP, Penta e VOP.
Ainda de acordo com a Prefeitura, “não é possível prever a normalização, por se tratar de uma logística do Estado”.
A Prefeitura de Mongaguá informou que “as vacinas em falta no município atualmente são BCG, DTP, Penta e VOP. Não é possível prever a normalização, por se tratar de uma logística do Estado. Mongaguá aguarda orientação do DRS-IV (Departamento Regional de Saúde da Baixada Santista – IV) quanto às novas remessas de doses”.
Em Cubatão, a Secretaria de Saúde registra falta de pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e doenças causadas por Haemophilus influenza tipo b) e DTP (difteria, tétano e coqueluche). As demais vacinas estão sendo oferecidas normalmente, inclusive e SCR, que imuniza contra o sarampo. Os estoques são recompostos semanalmente pela Secretaria de Saúde do Estado e dependem da distribuição do Ministério da Saúde, que vem nos últimos meses reduzindo as quantidades entregues por problemas na aquisição das vacinas.
Em Praia Grande estão em falta a Pentavalente, VOP, DTP e Meningite. Praia Grande aguarda a regularização da distribuição pelo Ministério da Saúde é o responsável pela distribuição de vacinas para os municípios.
A Prefeitura de São Vicente, por meio da Secretaria da Saúde (Sesau), informa que as vacinas que estão em falta no Município são: DTP (Difteria, Tétano e Coqueluche), Pentavalente (Difteria, Tétano, Coqueluche, Hepatite B e Infecções por HIB), Tetraviral (Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela) e Meningo C (Meningite tipo C).
O desabastecimento teve início há aproximadamente três meses. A Sesau destaca que doses são distribuídas pela Estância Federal, por meio do Ministério da Saúde, que repassa o material ao Estado. Este, por sua vez, envia as doses aos municípios. Por enquanto, não há previsão de recebimento dessas vacinas.
A Prefeitura de Itanhaém informou em nota que “as vacinas pentavalente e tríplice bacteriana (DTP) estão em falta em Itanhaém. A vacina tríplice bacteriana previne difteria, tétano e coqueluche. Já a vacina pentavalente imuniza crianças a partir de dois meses de idade contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e doenças causadas por Haemóphilus influenzae tipo b. As remessas das vacinas estão em falta no Estado. A informação que a Vigilância Epidemiológica do Município possui é que até outubro o estoque de vacinas esteja regularizado”.
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde informou que “a responsabilidade da aquisição e distribuição de vacinas, como pentavalente, poliomielite, DTP, meningite, entre outras, é do Ministério da Saúde. O Estado apenas redistribui para os municípios, à medida que os lotes chegam a SP. Nos últimos meses, o envio das doses pelo órgão federal para São Paulo tem sido irregular e em quantidades insuficientes, impactando na redistribuição. Tão logo sejam entregues novas remessas, as doses serão enviadas às regiões”.
A Reportagem aguarda ainda as informações da prefeitura de Peruíbe.